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Mostrando postagens de 2017

Eduardo Rodrigues é um grande cara

Eduardo e eu na Feira do Livro de Porto Alegre Eduardo Rodrigues é um grande cara. Dono de um texto primoroso e um sofisticadíssimo gosto musical. Por muitos anos foi o dono do texto de luxo do Diário Gaúcho, com textos seus também brilhando na Zero Hora. Era o repórter do cotidiano. Por mais de duas décadas, Eduardo escreveu na imprensa diária, entre Novo Hamburgo e Porto Alegre. Agora, dedica-se aos livros. Já lançou três, falando de música e futebol. Fora os guias de Porto Alegre, editados com um esmero e cuidado excepcionais. Livro de Eduardo Rodrigues falando de futebol no interior gaúcho Eduardo é um exemplo de jornalista que observa, tem ótimo texto e um excelente bom gosto. Faz muito bem para Porto Alegre tê-lo por perto. * * * Material publicado originalmente no www.infomoney.com.br Para o autor do livro "Rich Habits", Tom Corley, existem três tipos de milionários: aqueles que guardam muito dinheiro, aqueles que empreendem e os executivos, que enr

Reflexos da imigração Venezuelana: perfil dos imigrantes, Segurança Pública e Saúde Pública

Casal de venezuelanos presos - Foto: Correio da Amazônia Conteúdo publicado originalmente em www.defesanet.com.br Rodrigo Luiz Soares Evangelista¹ A Crise político-econômica da Venezuela vem em uma crescente desde os anos de 2014, chegando ao seu auge no ano de 2017. A alta inflação, a falta de medicamentos e de itens básicos de higiene e alimentação e violência levaram os venezuelanos a busca para uma solução para os problemas que vem assolando aquela nação. A forma democrática do povo demonstrar suas insatisfações e até mesmo buscar a atenção do governo é por meio de manifestações e chamadas populares, as quais viralizam na imprensa e viram voz da opinião pública. No entanto, o governo socialista venezuelano tem a característica de não aceitar propostas e anseios populares. O resultado dessa dicotomia gerou tensão em ambos os lados, governo e povo. Com o clima de tensão popular e o agravamento da crise, os venezuelanos iniciaram um processo de imigração para países

Tiririca não é herói. É palhaço mesmo

  Deputado Tiririca (Veja, Abril) Há uns dias muita gente ficou com picos de euforia com o primeiro discurso do deputado federal Tiririca (PR-SP) desde que assumiu a vaga em 2011. Campeão de votos, coisa na casa de 1,4 milhão de eleitores, Tirica subiu à tribuna para dizer que estaria desiludido com a política. Ora, logo ele, que ajudou, com seu caminhão de votos, a eleger na legenda o mensaleiro Waldemar da Costa Neto. Tiririca não ajudou em nada a política brasileira. Pelo contrário, o voto em seu nome foi o voto de protesto, de sacanagem, mesmo. Não foi voto ideológico nem resultado na crença de que a escolha nele faria a política melhor. Lembram do lema de campanha de Tiririca em sua primeira aparição, na TV, em 2010? Era o seguinte: “Tiririca, pior não fica”. Pois é. Ficou. Privatiza tudo, Marchezan O prefeito de Porto Alegre poderia aproveitar a maré de más notícias e encaminhar mais ações impopulares que precisam ser tomadas para a modernização da Capital

Trump ganha mais uma: Justiça libera veto à entrada de muçulmanos

Donald Trump (Foto: billboard.com) Por G1 Suprema Corte libera na íntegra veto migratório de Trump a pessoas de seis países Permissão é válida enquanto disputas legais continuam em andamento em cortes inferiores. Veto a pessoas de países de maioria muçulmana tinha sido parcialmente bloqueado por juízes de cortes inferiores. A Suprema Corte dos EUA garantiu nesta segunda-feira (4) uma vitória ao presidente Donald Trump, ao permitir que entre plenamente em vigor seu veto migratório a pessoas de seis países de maioria muçulmana enquanto as disputas legais continuam em andamento em cortes inferiores. O ato significa que agora serão proibidas de entrar nos EUA pessoas vindo do Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália e Chade. Cortes inferiores tinham antes delimitado que o veto era válido somente para pessoas sem parentes morando nos Estados Unidos ou outras conexões já estabelecidas com o país. Estão proibidos de entrar nos EUA cidadãos dos seguintes países: Irã, Líbia, Síria, Iême

Como o empresário Vinicius Dapper está revolucionando o mercado de sapatos no Brasil

Com muito orgulho que Rivazto republica bela matéria do jornal O Estado de São Paulo. Vinicius Dapper foi destaque na Rivazto em 2015, como um grande artista patrulhense e promissor empresário da moda em nível mundial. Boa leitura LAYS TAVARES - ESPECIAL PARA O ESTADO DE S. PAULO   'Minhas peças são concebidas como obra de arte', diz o designer gaúcho que acaba de comprar a marca Zeferino os Vinicius Dapper começou a desenhar sapatos com 12 anos Foto: Zeferino/Divulgação Vinicius Dapper é o exemplo do resgate da profissão de sapateiro. O designer gaúcho, que começou a desenhar sapatos aos 12 anos, hoje tem sua marca própria e uniu-se a investidores para comprar a Zeferino, uma das grandes grifes de calçados do país. Já aos 17, Vinicius começou a trabalhar na região do Vale do Sino, polo tradicional da indústria calçadista no Rio Grande do Sul, como modelista na Dilly (hoje grupo Dass), produzindo tênis para marcas como a Nike, Puma e Fila. Depois foi para o g

A maior operação de resgate a um submarino é feita perto do Brasil

Navio polar norueguês Skandia Patagonia A maior operação de resgate de um submarino perdido está acontecendo bem ao sul do Brasil, a leste da costa argentina da Patagônia. Aviões de navios de doze países estão envolvidos, desde o sábado (18nov2017) para salvar 44 marinheiros que estão a bordo do submarino argentino ARA San Juan. O barco fez seu último contato com rádio no sábado e, desde então, pouco se sabe sobre o que aconteceu à nave. Só se sabe que estava a uns 440 quilômetros a leste de Comodoro Rivadavia. E nada mais. A operação que envolve até mesmo um avião da Nasa para tentar localizar o submarino é a maior da história. Inclusive unindo inimigos históricos. Os ingleses, que se envolveram contra a Argentina na Guerra das Falklands, foram os primeiros a direcionar um navio polar para a área de buscas. O HMS Protector, um gigante de pesquisa polar está, desde o final de semana, tentando localizar algum sinal do submarino. O Brasil enviou uma fragata e um navio de socor

Negro, pobre e liberal

Vereador Fernando Holiday, Democratas, São Paulo  O Movimento Brasil Livre (MBL) é a coisa mais importante que surgiu na novíssima democracia desde o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra. O MBL, com sua avalanche de presença nas redes sociais, especialmente Facebook e Instagram, está marcando época no cenário político nacional. Faz barulho, enfrenta o que já está sistematizado, consolidado e, até, fossilizado no jeito de fazer política no Brasil. O MBL é o movimento mais importante na cena política desde o MST pelo seu caráter libertário e até mesmo, em alguns casos, com táticas non-sense de buscar a atenção da mídia e da opinião pública em geral. O MBL tem entre seus quadros gente muito jovem, na casa de 19, 20, 21 anos. São capazes de se infiltrar em manifestações de gente de esquerda sem nenhum medo de tomar porrada. O MBL vem com uma cartilha liberal modernizada, muito baseada no que escreveu o austríaco Ludwig Von Mises. O estado só atrapalha, privatiza tudo, deixa que

Trump, sim, Trump. Esse é o cara

Xi e Trump em encontro no mês de novembro na China (Foto: G1) Nos primeiros meses de novembro, o presidente norte-americano Donald Trump iniciou uma viagem ao Extremo Oriente e saiu de lá vitorioso. Solidificou ainda mais a relação entre os Estados Unidos e o Japão, reafirmou seu compromisso de defender a Coreia do Sul contra as estripulias do presidente da Coreia do Norte – que ameaça incendiar o mundo e tal. Além dos ganhos políticos, Donald Trump saiu vitorioso também no campo economômico. Da China, saiu com um acordo comercial para a venda de 300 aviões da Boeing. São mais de US$ 258 bilhões em negócios para os próximos dez anos. Vendedor vencedor, não acham? Aqueles que costumam denegrir Trump aqui no Brasil, em sua maior parte, votaram em Lula para presidente em 2006 e 2010. Basta ver suas linhas do tempo na rede social Facebook para dar uma rápida cruzada nos dados. Atacam Trump, idolatram Lula. Pois bem, no campo internacional, com menos de um ano na Presidência dos Esta

Nelson Marchezan é o melhor prefeito que Porto Alegre já teve

Nelson Marchezan, ao microfone, fala ao lado de seus vereadores (Foto: Joel Vargas) Nelson Marchezan já é o melhor prefeito que Porto Alegre já teve desde os tempos em que a cidade era toda murada. Em dez meses de governo prestou o melhor serviço que a cidade e seus cidadãos poderiam receber de um mandatário. Nelson Marchezan está expondo as vísceras de uma cidade falida, quebrada, carcomida e suja. O prefeito está mostrando aos porto-alegrenses e aos gaúchos que sua capital não tem mais dinheiro para fazer nada. Está mostrando que as últimas cinco ou seis administrações fizeram gestões irresponsáveis do ponto de vista fiscal e financeiro. Gastou-se mais do que se arrecadou, pelo menos, desde 2011 para cá. Antes desse período, a prefeitura contratou e gastou como se o dinheiro nunca fosse acabar um dia. Como se nunca pudesse acontecer uma crise, uma recessão, um pós-PT. Pois, ocorreu. E a prefeitura de Porto Alegre mostrou-se falida, quebrada, carcomida e suja. Nelson Marche

Desastre da Somália é resultado da tentativa de socializar economia

Atentado em Mogadíscio (Foto: Reuters) Neste mês de outubro, a Somália teve um dos piores atentados à bomba da história. Em uma ação, onde dois caminhões-bomba foram explodidos na capital Mogadíscio, mais de 400 pessoas foram mortas no início de outubro. A poucos dias do final do mês, mais um ataque deixou mais de 30 mortos e, pelo menos, uns 200 feridos graves. A contar pelo precaríssimo sistema de socorro e da rede de saúde do país africano, é certo que muitos destes feridos terão sequelas muito sérias pelo resto de suas vidas. A Somália é um país que pode ser assim definido porque ainda tem fronteiras desenhadas no mapa. No entanto, há uns vinte anos, o lugar é uma bagunça só. Resultado de falta de governo central, lutas de poder por diversas divisões de tribos e clãs, além de dezenas de milícias muçulmanas que usam mais ou menos crueldade em seus métodos de conquista de território. Por essa falta de governo e de um mínimo de segurança, a Somália não é um destino turí

Moisés interpõe recurso contra liminar que suspendeu votação de projeto

Foto: Câmara Municipal de Porto Alegre O líder do governo na Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Moisés Barboza, apresentou recurso de agravo de instrumento ao Tribunal de Justiça, solicitando a suspensão da liminar que impediu a votação do projeto das podas. No pedido, Moisés Barboza alega que as autoras do pedido de liminar, Agapan, Igré, União pela Vida e Ingá, não são entidades de âmbito municipal, além de não comprovar a existência do número mínimo de três mil associados cada. São exigências do artigo 103 da Lei Orgânica Municipal de Porto Alegre, portanto, não têm legitimidade para fazer tal pedido.  Na segunda-feira, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre foi supreendida por uma liminar concedida pelo juiz Eugênio Couto Terra. Com a decisão, a votação do projeto - que facilita a vida do cidadão da Capital - foi interrompida por decisão judicial. 

Articulação do gabinete de Moisés para melhorar vida de moradores da Medianeira, em Porto Alegre

Ação realizada na rua Nunes, no bairro Medianeira. Desde dezembro o problema estava lá. Uma grande cratera na calçada. O trabalho do DEP articulado pelo gabinete do Líder do Governo na Câmara de Vereadores, Moisés Barboza. Solicitação feita pela moradora Lya Citton Pucciini. Na foto, o grande professor Plácido, morador tradicional da rua, e o assessor parlamentar Leandro Menezes, sempre atento às demandas da cidade. Agradecimento especial ao engenheiro Padilha, que não mediu esforços para melhorar a vida dos moradores da Nunes e imediações.

Russia praticamente não mudou em 100 anos de comunismo

Completou 100 anos nesta quarta-feira 25out2017, usando o antigo calendário russo, que os bolcheviques de Vladimir Lenin invadiram o Palácio de Inverno no que hoje é São Petersburgo e assumiram o poder. Não muita coisa mudou, pelo menos em termos econômicos, segundo uma pesquisa do Renaissance Capital, um banco de investimento especializado na região que diz que as Rússias de 1917 e 2017 têm mais em comum do que se poderia esperar. A dívida, por exemplo: pouco antes da Revolução de Outubro, cerca de um terço da dívida russa estava nas mãos de estrangeiros. Hoje é a mesma coisa. Antes de 1917, estrangeiros recebiam entre 5 e 8 por cento de renda de dividendos de ações de prestadoras de serviço russas. Hoje é a mesma coisa. A Rússia pré-soviética ficava atrás das grandes potências mundiais em poderio industrial, mas era considerada equivalente a Brasil e México. Hoje é quase a mesma coisa. As matérias primas eram o esteio da Rússia antes de 1917, representando dois terço

Projeto das podas vai melhorar a vida de quem precisa fazer o manejo das árvores

Foto: Andielli Silveira (CMPA) Surpreendido pela decisão do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, que liminarmente suspendeu a tramitação do projeto de lei que facilita o manejo das árvores em Porto Alegre, o vereador Moisés Barboza (PSDB), vem a público fazer alguns esclarecimentos sobre as alegações feitas no pedido junto ao Juízo. O vereador, líder do Governo na Câmara de Vereadores, esclarece cada um dos pontos alegados pelas entidades ambientalistas que solicitaram a suspensão liminar. O projeto que teve sua tramitação suspensa vai facilitar a vida do cidadão de Porto Alegre que precisa fazer o manejo das árvores em seus terrenos. Além de diminuir o risco de quedas durante temporais, o texto também vai proporcionar mais emprego e renda na cidade, especialmente no setor de jardinagem e paisagismo. Com supervisão técnica de biólogos, agrônomos e engenheiros florestais, mais empresas poderão trabalhar para o manejo das árvores. Inclusive retirando as mais

Trump está fazendo os Estados Unidos ainda maiores. A despeito do que falam dele

Para quem consome notícias dos grandes meios de comunicação do Brasil, a impressão que se tem sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é a de que o homem é um completo idiota. Vendo as notícias, especialmente do Jornal Nacional, o mais visto há décadas, a cada semana Trump está envolvido em mais um escândalo. De todos os tipos e origens. Pela edição do Jornal Nacional, Trump estaria sendo sugado por um mar de denúncias estaria prestes a perder o mandato. Só que não. Trump é só alegria entre os americanos. Entre os que votaram nele e os que nem pensariam em votar. A economia dos Estados Unidos cresceu 3% no segundo trimestre de 2017. O PIB dos Estados Unidos está crescendo na era Trump. O desemprego cai para menos de 6%. Ou seja, há quase pleno emprego na maior economia do mundo. Para quem tem contas de aposentadoria composta por ações e outros papéis de empresas norte-americanas, a coisa está melhor ainda. A bolsa de valores de Nova Iorque bate recordes atrás d

Santo Antônio da Patrulha perde um de seus cidadãos mais queridos

Querido por todos. Muito querido por todos por onde passava pela cidade. Assim era o Osvaldo Milton Braga, que nos deixou nesta terça-feira. Um cara que sempre esteve, desde que eu acompanho a vida em sociedade em Santo Antônio da Patrulha (há uns 30 anos, mais ou menos), do lado do bem. Sempre, sempre esteve do lado certo das coisas. Do lado certo das iniciativas que buscavam trazer mais qualidade de vida, mais oportunidade de emprego, de renda, de felicidade para a pequena cidade de Santo Antônio da Patrulha. Não houve campanha de arrecadação, de ajuda, de solidariedade, na qual sua figura e a de sua esposa Margô não estivessem ao lado. Na Moenda, na Acisap, na Barão do Cahy, no tradicionalismo, na atuação nos clubes de serviço, no Hospital, nas empresas. Osvaldo Milton Braga sempre esteve do lado do bem. A última imagem que tenho do Milton, a imagem que vai ficar, vai ser dele atravessando o salão do Sarau de Prendas do CTG Chico Borges para cumprimentar um a um os membros da

Melhoria do Centro Histórico passa pela Guarda Municipal

Foto: Rede Bandeirantes RS A situação do Centro Histórico de Porto Alegre piorou muito nos últimos tempos. As ruas do bairro que deu origem à capital gaúcha estão tomadas por camelôs que vendem todo tipo de mercadoria. A grande maioria do que é vendido é sobra industrial, porcarias pirateadas que não tem nenhuma procedência. Outra parte dos produtos vendidos são frutas, verduras, comida de péssima qualidade e muita, muita coisa roubada. Para piorar, o Centro Histórico virou uma cracolândia, um albergue de renegados à céu aberto. Muitos dos que escolheram morar nas ruas não tem nenhuma vontade de ir para um albergue. Não suportariam a disciplina, os horários e a exigência básica de não beber, não usar drogas e tomar um banho. Caindo a noite, hordas de fumadores de crack se amontoam na Marechal Floriano, trechos da Riachuelo, Andrade Neves e, no que é mais chocante por tratar-se de um monumento da cidade, nos arcos do Viaduto Otávio Rocha. Coitados dos pedestres que precis

Andaluzia pode pedir a independência em breve

Fonte: publico.es Houve um movimento virtual no final de semana de 7 e 8 de outubro deste ano com vistas a um plebiscito pela separação dos estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – do Brasil. Sim. Internautas queriam uma “votação” para ver ser o Sul pudesse se tornar um país independente. Ou se os moradores desses três estados tinham a intenção pela separação do país-continente. Não há números confiáveis sobre a participação de votantes no plebiscito. Foi, evidentemente, um grande fiasco. Não foi, nem mesmo, notícia nacional (aqui falando de Brasil). Talvez os organizadores quisessem uma repercussão à la Catalunha, que busca, há anos, separar-se da Espanha. Separar o Brasil em regiões independentes é ideia de jerico. Sempre. Voltando à Europa. Ora, a Espanha é uma federação de nações que se juntaram para fazer um país. A Península Ibérica, aliás, é uma federação que se respeita. Há, na Espanha, regiões com línguas diferentes entre si. Por

São quase sempre os mesmos as vítimas dos desarranjos climáticos

Furacão Catarina. Sobre o litoral catarinense e parte do nordeste gaúcho Temporais, chuvaradas, ventanias, enchentes e outros quetais já são bem previsíveis aqui no Rio Grande do Sul. A tecnologia de mão, que carregamos no celular, já nos beneficia – a baixíssimo custo – que tenhamos informações precisas sobre o que vai acontecer com o tempo. Mesmo com poucos recursos, as estruturas de Defesa Civil municipais e estadual têm como saber que vai chover além da conta. Que os córregos vão alagar. Que árvores vão cair. Que fios vão expor a riscos de choque elétrico os transeuntes. Todos sabem. Há muitos meteorologistas e muitos sites que informam quando começa a chove e quanto de chuva vai cair. Então... Por qual motivo, a cada chuvarada, nós ficamos pedindo donativos e contando os prejuízos? Por que temos tantos desabrigados? Por que não combatemos o problema? Simples. Na maioria dos casos, as pessoas que sofrem com enchentes e ventanias são as mesmas. A cada ano. Dific

Quem é preso com fuzil não é suspeito. É terrorista

Não é bom ficar dizendo que as forças de segurança “enxugam gelo” quando fazem operações de combate ao crime, seja ele organizado ou esparso. Todas as operações das polícias são boas e úteis. São fruto de planejamento e aplicação de doutrina pensada e validada. Não é bom que a imprensa e a sociedade fiquem dizendo que as ações realizadas em favelas no Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória ou Porto Alegre são violentas ou que não frutíferas. São, sim. O delegado responsável pela área da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, Antônio Ricardo Lima Nunes, disse na manhã desta segunda-feira (25set) que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) não faliram. O sistema, segundo o policial, tem que passar por diversas avaliações e ajustes. Mas não é possível dizer que o sistema faliu. Segundo Lima Nunes, muitas das informações de inteligência da polícia são levantadas através das UPPs. Inclusive a da favela da Rocinha. Sobre enxugar gelo, o delegado carioca é enfático: “Se não enxugarm

Falar mal da polícia só faz bem para o bandido

Sobre a polícia e o que os ativistas de rede sociais pensam dela. Nos últimos dias têm aparecido postagens de gente falando mal da polícia, dizendo que sofreu violência policial de diversas formas. Inclusive gente que trabalha para movimentos sociais na linha de frente, como fotógrafos, profissionais de imagem e de texto que ficam cobrindo as manifestações como se fossem independentes. Mas, é sabido por todos, a maior parte destes profissionais está do lado dos manifestantes de algum movimento de esquerda. E são esses manifestantes que engordam as estatísticas de casos de “violência policial”. Enfrentam a polícia de choque, partem para o confronto pedindo que se tornem vítimas e estatística. Falar mal da polícia é estratégia da esquerda para facilitar a vida dos bandidos de toda espécie. Como diz Theodore Dalrymple, a polícia é o primeiro caso na questão do curvar-se à pauta da esquerda. Os líderes da polícia estão, hoje, tão desesperados pela crítica esquerdista que muitas

O que eu estava fazendo no dia do choque de civilizações

Miguelito Medeiros No dia 11 de setembro de 2001 eu estava na redação do semanário Folha de Novo Hamburgo. Saía toda sexta-feira com informações apenas de Novo Hamburgo e de pessoas identificadas com a cidade que estavam sendo notícia mundo a fora. Na manhã do mais grave atentado contra a civilização ocidental, que acabou marcando de verdade a entrada do mundo no século 21, eu estava lá, trabalhando em mais uma edição. Eis que entra na redação uma moça do comercial dizendo que recebera uma ligação de casa naquele momento. Caiu um avião em Nova Iorque. Era a informação. Logo a TV a cabo foi ligada na CNN. Não tinha nada, só uma imagem da primeira torre gêmea fumegando. E uma frase chocante: "America Under Attack". Em seguida, começaram os repórteres da rede a falar com as primeiras informações. Na internet (não havia rede social nenhuma, nem Orkut) o site da CNN havia caído. Tinha apenas uma mensagem em caracteres DOS, a tela preta e as letrinhas em claro, com algumas

Tropas brasileiras no Haiti rumam ao norte do país para ajudar população durante passagem do furacão Irma

Decisão foi tomada depois de autorização dada pela ONU para estender a atuação dos militares brasileiros na Minustah, que terminou na quinta-feira 820         Luciana Garbin, O Estado de S.Paulo 06 Setembro 2017 | 11h23  Tropas brasileiras no Haiti seguiram na manhã desta quarta-feira, 6, para a região de Saint-Marc, no norte do país, para ajudar a população durante e após a passagem do furacão Irma. A decisão foi tomada depois da autorização da ONU para estender até 17 de setembro a atuação dos militares brasileiros na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), que havia terminado na quinta-feira, 31 de agosto. Haiti - Bairro de Santo Cristo Bairro de Santo Cristo foi criado após a invasão de pessoas que ficaram desabrigadas com o terremoto de 2010 “Às 11 horas, enviei dois grupamentos de 48 homens cada para Saint-Marc, cidade que fica entre Porto Príncipe e a área ao norte onde o furacão atingirá o país”, explica o general Ajax Porto Pinheiro,