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Mostrando postagens de outubro, 2010

Especialistas alertam para desafios envolvendo o pré-sal

Fabíola Glênia, G1 Especialistas de diferentes áreas ouvidos pelo G1 concordam que o anúncio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feito nesta sexta-feira (29) sobre a estimativa de volume de até 15 bilhões de barris de petróleo na reserva do poço Libra é uma boa notícia, mas são unânimes ao afirmar que o tema precisa ser analisado de maneira mais analítica e menos emocional. “Faz a gente ficar otimista em relação ao futuro do Brasil como produtor de petróleo, mas ainda está muito longe de ser uma realidade. Tem muitos desafios a vencer”, alerta o economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). “Na prática, representa que o Brasil tem uma perspectiva bastante promissora no que se refere a produzir petróleo e gás nos próximos 10 anos.” Entenda o que pode mudar com o modelo de partilha de produção no pré-sal “O pré-sal é uma coisa importante, mas já estão gastando por conta e todo mundo está se sentindo muito rico,

Além do arco-íris

Miriam Leitão, Globo O Brasil descobriu petróleo no pré-sal nos anos 50 e já o explora há décadas. O que houve agora foi a descoberta de grandes reservas, mas nem todo produto é de boa qualidade. A produção iniciada em Tupi é mínima perto do total extraído no Brasil. Principalmente é falsa a ideia de que o pré-sal é a solução mágica que garante o futuro. O governo faz confusão proposital quando o assunto é petróleo. A excessiva politização do tema está criando mitos e passando para o país a ideia de que agora ganhamos na loteria, um bilhete premiado, que vai produzir dinheiro abundante que resolverá todos os nossos problemas. Isso reforça a tendência a acreditar na quimera, no “deitado em berço esplêndido”, que tem feito o país perder chances e assumir riscos indevidos. A primeira descoberta de petróleo no pré-sal do Brasil foi em 1957 no campo de Tabuleiro dos Martins, em Maceió. A segunda foi em Carmópolis, em 1963. Ainda hoje se produz petróleo nos dois campos: no segundo, 30

Para domar o leão, comece cedo a juntar os papéis

Benigno Ares, Financenter Está na hora de começar a pensar na declaração anual de Imposto de Renda. Organizar-se pode representar mais dinheiro no seu bolso, aumentando o direito a restituição ou reduzindo o imposto a pagar. Um exemplo típico são as deduções com saúde (exigir e guardar os recibos ), com previdência privada (planejar aplicações dentro do limite de dedução). Estas ações precisam ser tomadas antes do final do exercício, isto é, antes de 31 de dezembro de 2010. Outro aspecto relevante é o conhecimento das normas da declaração anual, as quais irão orientar as ações preventivas, elas permanecem as mesmas há anos e não há indicações que irão mudar para a próxima declaração. Você poderá encontrá-las no site da Receita Federal, ou no seu computador, se você enviou a declaração deste ano pela internet e fez o download do programa da Receita. Ações preventivas ( de agora até 31 de dezembro de 2010 ) 1- Separe todos os comprovantes deste ano: despesas médicas, com pl

Para repetir Getúlio

Rodrigo Sias, no Brasileconomico Em sua despedida do senado, FHC fez um discurso sobre as diretrizes de seu mandato presidencial, que significaria o fim da Era Vargas. Lula promoveu um "resgate de Vargas", se identificando com o legado e estilo de política getulista. Getúlio e Lula foram eleitos devido ao enorme carisma junto à população. Getúlio optou por conduzir uma política econômica ortodoxa para "sanear" a economia, e Lula seguiu o receituário liberal da "Carta ao Povo Brasileiro". Para o primeiro, a política econômica ortodoxa não funcionou e polarizou a sociedade. Ele decidiu-se então por uma "guinada nacionalista", e enfrentou uma feroz cruzada por parte do jornalista e político da UDN, Carlos Lacerda, que denunciava corrupção e o populismo de seu governo. O fracasso da política econômica e o atentado da rua Tonelero inviabilizaram o governo de Getúlio. Os escândalos de Lula foram muitos e o principal, "mensalão", paral

O motor da economia

José Dirceu Desde que o marqueteiro James Carville, em 1992, sentenciou a Bill Clinton que a chave da vitória eleitoral estava na economia, a frase “é a economia, estúpido!” ganhou contornos de verdade absoluta. Tudo porque, de fato, Clinton seguiu o conselho, centrou sua campanha nos aspectos econômicos e tornou-se presidente dos EUA — por duas vezes. É preciso, no entanto, introduzir condicionantes à “verdade incontestável” de Carville. Indubitável que a economia é tema-chave em qualquer corrida presidencial. Mas, antes da economia, é a política que atua sobre os caminhos percorridos na área econômica. Parafraseando Carville, cabe dizer: “é a política, estúpido!”. No próximo domingo, os brasileiros iremos às urnas decidir os rumos do país no período 2011-2014. Há duas alternativas políticas apresentadas para ditar o tipo e o ritmo que a economia terá. Ambas já foram testadas no país: o modelo inaugurado no governo Lula (2003-2010), representado por Dilma Rousseff, e o jeito t

Montadoras apostam em carro compacto para a classe C

Agência Estado O crescimento da classe C, principalmente da camada que está tendo acesso ao primeiro carro zero-quilômetro, levou as montadoras brasileiras a apostar em uma nova onda de carros compactos, conhecidos como "populares", que serão lançados nos próximos anos. Responsável por mais da metade das vendas de modelos novos no País, o segmento é responsável pela construção de três novas fábricas no Brasil - da japonesa Toyota, da coreana Hyundai e da chinesa Chery. A Honda e a General Motors (GM) estudam entrar nesse mercado, enquanto a Volkswagen desenvolve um modelo mais barato que o Gol e a Nissan inicia a importação do March, feito no México, com perspectivas de produção local no futuro. No 26.º Salão Internacional do Automóvel, que será aberto ao público amanhã no Anhembi, na zona norte de São Paulo, só o March já está exposto. Os demais modelos são projetos em fase de desenvolvimento. O March chega ao País em 2011 com motores 1.0 e 1.6 flex e preços na faix

Tony Blair: Brasil poderá se mostrar como símbolo de um mundo que está em mudança

Juliana Rangel, Brasileconomico "No Reino Unido há muitas críticas sobre os gastos, e há um motivo. É algo difícil, desafiador e caro" O ex-primeiro ministro britânico Tony Blair afirmou nesta terça-feira (26/10) que o Brasil poderá usar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 para mudar a imagem que o mundo tem sobre o país. Indo além "de um lugar divertido e bom de visitar", conforme palavras dele, e reafirmar uma mudança global de estrutura de poder. Segundo ele, o governo deverá se preparar para fazer escolhas e dar explicações à sociedade, diante do forte aumento de custos que terá que assumir. "Os investimentos ainda são feitos principalmente pelo setor público, que tem um peso maior, mas bilhões de dólares são atraídos para os jogos e deve haver uma combinação. Em Montreal (em 1976), 90% dos investimentos foram do setor público. Em Londres houve participação do setor privado, mas o setor público foi o garantidor. Sempr

Eles nem trabalham e já brigam pela aposentadoria

Roberta Namour, IstoÉ Dinheiro Reforma da Previdência provoca quebra-quebra na França e traz lições para o Brasil: quanto mais adiada, mais explosiva ela se torna Em poucos minutos, a praça Bellecour, no centro de Lyon, se tornou um campo de batalha. De um lado, estudantes do ensino médio de braços dados e faixas na cabeça. Do outro, uma centena de policiais com bombas de gás lacrimogêneo nas mãos. Uma cena que remete ao legendário movimento de maio de 1968, mas em um contexto bem diferente. O que trouxe essa nova geração às ruas foi uma reforma presidenciária que aumentará em dois anos a idade mínima de aposentadoria dos franceses, intocada desde 1983. Os jovens em dificuldade e os idosos na miséria. Não queremos essa sociedade, diz o emblema dos estudantes, que elegeram como mártir o jovem Geoffrey Tidjani, 16 anos, ferido no olho por uma bala de borracha num confronto com a polícia em Montreuil. Quanto mais tempo os velhos continuarem no mercado, menos chances teremos de encontrar

Investidor otimista - artigo de Murillo de Aragão

Murillo de Aragão*, Brasileconomico Retornei de um périplo por Londres, Washington e Nova York, onde fiz palestras sobre as eleições presidenciais para investidores, executivos e empresários interessados no Brasil. É uma rotina que mantenho regularmente desde 1992 e que se intensifica nos anos eleitorais. Para os investidores, em cada eleição existe uma história ou uma característica que desperta maior interesse. Em 1994 era o sucesso da URV e do Plano Real, bem como a desejada eleição de FHC. Em 1998, os temas eram a reeleição de FHC e o modo como o Brasil enfrentaria o pós-crise da Rússia e a questão cambial. Em 2002, os assuntos mais palpitantes eram as chances de José Serra vencer a disputa pela presidência, a manutenção do Plano Real e a possibilidade de vitória de Lula. O ponto em comum nas três eleições era a questão econômica. Já em 2006, o mercado teve uma atitude diferente. Olhava o Brasil na base do "tanto faz quem ganhe, desde que não seja irresponsável economicamente&

Mercado eleva projeção para inflação e mantém PIB

Micheli Rueda, Brasileconomico As instituições financeiras elevaram o prognóstico para a inflação e mantiveram a expectativa para o PIB em 2010, segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira (25/10) pelo Banco Central (BC). Os agentes de mercado consultados estimam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2010 a 5,27%, ante 5,20% na semana passada. Há quatro semanas, a projeção era de 5,05%. Para o ano que vem, as instituições reduziram a estimativa de 4,99% para 4,98%. Por sua vez, a projeção para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi elevada para 9,84%, frente a 9,73% na semana anterior. Há um mês, a estimativa era de 9,20%. Já a aposta para 2011 foi mantida em 5,25%. Para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), a previsão para 2010 foi de 9,84%, face a 9,68% na semana anterior. Há quatro semanas, a estimativa era de 9,35%. A expectativa para 2011 passou de 5,14% para 5,17%. PIB As instituições consultadas pelo BC mant

Cenário corporativo pauta próxima semana na Bovespa

Bárbara Ladeia, Brasileconomico Com a divulgação prevista para a próxima quarta-feira (27/10), os resultados trimestrais da Vale estão entre as informações mais esperadas pelo mercado de capitais na semana que vem. Depois de ter fechado a sexta-feira (22/10) em baixa, o Ibovespa acumula alta de 0,15% no mês, o que totaliza uma valorização de 1,37% no ano. Na semana, o índice acumulou queda de 3,20%. Após as recentes medidas do Banco Central no sentido de dificultar a entrada do investidor estrangeiro no mercado nacional, o mercado deverá dar uma leve arrefecida. "Vamos andar de lado pelos próximos dias", avalia Márcio Macedo, sócio-gestor da Humaitá Investimentos. Somado a isso, a proximidade das eleições tem mantido o investidor resguardado, na espera de uma nova decisão do Banco Central após o processo eleitoral. "Ainda há o temor de medidas que impactem a bolsa diretamente", afirma Macedo. Corporativo Dentro desse cenário, estará no centro das atenções a divulgaç

Como construir sua fortuna

Marcos Coronato, Época - Financenter Toda mudança de governo, como a que ocorrerá em janeiro, traz uma incerteza – seja por mudanças no comando da economia ou por novas pressões políticas. O mundo também vive um momento instável, com a persistência da crise que abalou as economias desenvolvidas. E, embora o Brasil apresente taxas de crescimento robustas, as contas públicas preocupam, pelo crescimento da dívida interna. Mesmo assim os próximos anos trarão oportunidades de enriquecimento para os brasileiros em idade de trabalhar e guardar dinheiro. O cenário permite, por exemplo, que um casal com patrimônio normal para as grandes cidades acumule R$ 1 milhão no período dos dois próximos mandatos presidenciais. Para conferir se isso seria possível, pedimos recomendações de investimentos a profissionais do mercado financeiro com diferentes perfis. Eles mostraram como um poupador ou um casal de poupadores que tenham hoje R$ 150 mil e consigam aplicar perto de R$ 40 mil por ano poderão chegar

Bolsa x Aposentadoria

Salomão Santos, www.executivosfinanceiros.com.br Quando se fala em investimento a longo prazo no mercado financeiro, é impressionante como a primeira associação não se dá às ações na Bolsa. Mas, apesar da não lembrança, essa é uma forma de investimento que deveria ser considerada pela maioria dos brasileiros para a tão sonhada aposentadoria. Nos dias de hoje, mais e mais pessoas se tornam executivos mais cedo, e não têm tempo de cuidar dos seus investimentos. Aí é que entra a tal previdência privada, formato mais difundido diante desse perfil de público. Muitos procuram seus gerentes, seus bancos para investir o dinheiro. Acabam fazendo os chamados produtos de prateleira. Aqueles prontinhos, saídos dos fornos das grandes instituições. Porém, será que no médio e longo prazo, isso é realmente o que o jovem procura? Por exemplo, um investidor jovem e bem sucedido, e que já tenha conquistado um patrimônio expressivo, poderia diversificar seus investimentos em ações e, dependendo do perfil,

Horário de verão: vale a pena ler

Financenter O horário de verão brasileiro 20010/20011 começa a zero hora dia 17 de outubro/2010 (domingo) e vai até às 24h de 20 de fevereiro de 2011 (domingo) O que é? O Horário de Verão consiste no adiantamento dos relógios para promover economia de energia elétrica com o aproveitamento da luz natural dos dias mais longos das estações de verão/primavera; nas estações de outono/inverno os relógios são atrasados, retornando assim ao horário habitual. Foi Benjamin Franklin, em 1784, quem teve a ideia de implantar o horário de verão para economizar velas. Mas a proposta só foi encarada seriamente durante a I Guerra Mundial, sendo adotada também pela Inglaterra e Alemanha. Na II Guerra Mundial, a Inglaterra adotou o sistema novamente, adiantando os relógios em 2 horas. A partir daí, outros países adotaram o horário de verão e continuaram a utilizá-lo mesmo após a guerra. Histórico ESTABELECIDOS NO BRASIL POR DECRETO desde 1931 (por Getúlio Vargas), ainda que de forma descontínua, suas or

Drible a greve dos bancários

Gustavo Henrique Braga, Correio Braziliense A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) orienta o consumidor procurar formas alternativas para honrar os compromissos (confira ao lado). Segundo a entidade, quem tem conta para pagar, mas não dispõe de cartão para uso do caixa eletrônico, pode recorrer às agências lotéricas e até a lojas de departamentos que aceitam a quitação. Mas o cliente que precisar sacar dinheiro na boca do caixa deve entrar em contato com o banco, por telefone, para pedir uma alternativa. Os serviços pela internet são obrigados a funcionar normalmente. Para as pessoas que têm contas atrasadas de tarifas públicas — como água, telefone, e energia — o recomendado é ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento. Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão retirar o dinheiro nos caixas eletrônicos. Entretanto, os que recebem pela Caixa Econômica Federal só poderão retirar o benefício nas casas lotéricas. Co

Investidores fora do eixo

Juliana Schincariol, IstoÉ Dinheiro Até 2006, apenas 5% das pessoas que aplicavam em ações estavam fora do Centro-Sul. Hoje, são 15% e, se chegarem a 20%, serão um milhão Desde o fim de 2009, o administrador hospitalar baiano Gustavo Coelho, 30 anos, incorporou novos hábitos à sua rotina em Salvador. Além das visitas à academia, dos jogos de futebol e das viagens periódicas com os amigos ao Recife e a Natal, Coelho passou a investir em ações. Depois de fazer um curso de iniciação promovido pela corretora XP Investimentos, ele passou a dedicar parte de seu patrimônio à renda variável. Petrobras, as siderúrgicas Gerdau e Usiminas, o frigorífico JBS e a construtora PDG estão entre as ações adquiridas por ele. Compro até R$ 3.000 por mês de ações de primeira linha, diz. Muitos de seus conterrâneos têm feito o mesmo nos últimos tempos. Hoje, 14 mil investidores com domicílio na Bahia estão cadastrados na BM&FBovespa. A fatia de investidores fora do eixo dos Estados das regiões Sudeste e

A qualidade das escolhas

Gustavo Cerbasi, UOL Não adianta economizar para diminuir seu custo de vida se a estrutura básica de seus custos não mudar GASTAR MENOS do que se ganha e investir bem a diferença. A receita de ouro seguida por todos os que enriquecem é simples e de fácil compreensão. Porém, por mais que tente, a maioria das pessoas não consegue colocar em prática essa sábia lição. O motivo está na qualidade das escolhas decorrentes da vontade de praticar essa receita. Todo chefe de família, em algum momento da vida, já pensou em fazer um pé-de-meia para seus filhos. Porém, é muito provável que, ao tentar economizar, tenha esbarrado na resistência da família ou em imprevistos que destruíram suas intenções. Da mesma forma, incontáveis novos investidores desistem da ideia de construir prosperidade assim que constatam uma primeira perda decorrente de uma má escolha, seja um imóvel de difícil revenda ou um fundo de ações que perde valor mês após mês. O problema não está no imprevisto ou na modalidade do inv