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Mostrando postagens de agosto, 2010

Lições para o futuro

Denise Bueno, Valor Econômico Ela tem 65 anos e diz que nasceu professora. No dia 15 de outubro de 1945, formou-se em Letras e dedicou a vida ao ensino. Atualmente, leciona na Faculdade de Artes de São Paulo, e há três anos dedica-se a aprender a investir em ações. "Acho a educação financeira essencial. É preciso saber como fazer o dinheiro trabalhar a seu favor. Isso é uma necessidade, principalmente com o bônus da longevidade", diz Adelina Messura Matheus. Em casa mesmo, ela aprende sobre mercado de capitais, aplica parte de suas economias em um clube de investimento e agora só presenteia o neto Guilherme, de um ano, com ações. "Deste tamanho e já é sócio da Vale, Gafisa e Gerdau", conta. Disposta a aproveitar o boom da bolsa de valores, Adelina optou por um clube de investimentos para iniciar-se no mundo das novas aplicações. "Entrei na hora errada. Mas fiquei firme lá e já recuperei o capital", lembra. Numa economia em crescimento acelerado, onde os co

Bancos devolvem dinheiro

Vera Batista, Vânia Cristino e Naiobe Quelem - Correio Braziliense Por determinação do BC, instituições pagam a correntistas as tarifas cobradas indevidamente. Muitos consumidores vêm sendo surpreendidos pelos bancos. Em vez de cartas de cobrança, estão recebendo em casa avisos de devolução de recursos. A surpresa foi proporcionada pelo Banco Central, que exigiu o ressarcimento aos que pagaram, ao longo de anos, por serviços que não podiam ser tarifados. São os casos dos boletos ou carnês. Tradicionalmente, as instituições cobravam por folha emitida algo entre R$ 3 e R$ 5. Mas o BC entendeu que o pagamento do serviço deveria ser honrado pelos emissores do documento de cobrança: bancos, lojas e concessionários de veículos. A exceção está no financiamento da casa própria, de longa duração, considerado um serviço especial e, por isso, pode ser cobrado. Os valores devolvidos são corrigidos pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Apesar da boa vontade demonstrada pelos bancos, os co

Cartão de crédito puxa alta do calote

Mariana Mainenti, Correio Braziliense Na visão da Serasa, brasileiro está se sentindo confiante demais para gastar além da capacidade de pagamento. A dica é ter cautela. A despeito do aumento do emprego e da renda no país, a inadimplência dos consumidores voltou a crescer. O movimento foi puxado pelos cartões de crédito. Segundo a Serasa Experian, de junho para julho, o atraso no pagamento das faturas cresceu 4,4%, respondendo por 1,4 ponto percentual do salto total de 1,5% do calote. A dificuldade dos brasileiros em honrar os compromissos no dinheiro de plástico só aumentou a disposição do Ministério da Justiça e do Banco Central de intervir no setor. Além de empurrarem mais de 50 tarifas para os usuários, as administradoras dos cartões cobram juros de até 600% ao ano. Na comparação entre julho deste ano como mesmo mês do ano passado, a inadimplência avançou 3,9%. “O brasileiro está mais tranquilo para consumir porque está confiante na economia. Este ano houve um recorde na geração de

Um outro ponto de vista sobre a caderneta de poupança

É preciso mexer na caderneta de poupança Por Márcio Kroehn, IstoÉDinheiro O economista Joaquim Levy viveu a maior parte das últimas duas décadas no setor público, como secretário do Tesouro e da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo. Desde junho, porém, ele se transferiu para a iniciativa privada e assumiu a diretoria de gestão e estratégia da Bradesco Asset Management (Bram). Seu desafio é trazer mais investidores brasileiros e estrangeiros para a área de fundos de investimento do banco. Levy sabe que conta com um concorrente poderoso, as cadernetas de poupança, que são a alternativa de investimento mais popular, com R$ 347 bilhões em depósitos. Para ele, a forma como a poupança está estruturada é insustentável. O porquê ele explica nesta entrevista para a DINHEIRO: DINHEIRO A caderneta é o investimento mais popular e o mais tradicional do Brasil. Por que mudar? JOAQUIM LEVY Todo país tem de ter um instrumento simples para os pequenos poupadores, mas, em todos esses países

Caderneta (ainda) mantém atratividade

Por Roberta Scrivano, O Estado de São Paulo Apesar das elevações da taxa de juros, poucos fundos de renda fixa e DI dão melhores resultados ao pequeno investidor O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou em abril um ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic), que hoje está em 10,25% ao ano. Com a elevação, fundos de renda fixa lastreados na Selic passaram a ter rendimento maior e, segundo alguns analistas, ficaram mais competitivos em relação à caderneta de poupança. Especialistas em finanças pessoais, no entanto, alertam que pequenos investidores não devem mexer em suas aplicações. Isso porque, apesar de a rentabilidade bruta da maioria dos fundos estar superior à da poupança, há uma série de variáveis - a principal delas é a taxa de administração dos fundos - que impacta os resultados da aplicação e devem ser analisadas pelo investidor antes de tomar a decisão de deixar a caderneta. A tabela que acompanha esta reportagem mostra que a linha entre as melhores r