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Mostrando postagens de junho, 2010

Empresas chinesas contratam atores para reuniões de trabalho

Empresas chinesas estão alugando pessoas de feições ocidentais para que sirvam como supostos funcionários graduados ou parceiros nos negócios, segundo informa nesta terça-feira o site da rede americana de notícias CNN. O objetivo dessas companhias é causar uma boa impressão em reuniões e eventos corporativos. Alguns cachês apurados na reportagem variam de US$ 40 (R$ 72) a US$ 300 (R$ 540) por um evento ou encontro, uma fortuna num país em que um operário que trabalha 50 horas por semana recebe menos de US$ 100 (R$ 180) por mês. De acordo com a CNN, a explicação para essa prática corporativa está no conceito que os chineses fazem do rosto das pessoas e na ligação que elaboram entre as feições ocidentais e o poderio econômico. Zhang Haihua, autor do livro Pense como um chinês, afirmou que os chineses consideram que aquilo que é de fora é melhor. Assim, se uma empresa contrata um estrangeiro, eles pensam ser porque ela deve ter muito dinheiro e importantes conexões do outro lado do oceano

Um olhar de sul-africano sobre o que acontece hoje na África do Sul

A importância da Copa do Mundo para a África do Sul Mark Gevisser* Na Central dos Visitantes no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, há uma citação do ex-presidente Thabo Mbeki: “A Copa do Mundo será lembrada como um momento em que a África se ergueu e virou resolutamente a maré dos séculos de pobreza e conflito”. O arcebispo Desmond Tutu acredita que o torneio será, para os negros, “tão importante quanto a chegada de Obama à Casa Branca”; Nelson Mandela escolheu pessoalmente (nos dizem) e participou da gravação de uma canção para a cerimônia de abertura. As expectativas redentoras são imensas –assim como o otimismo, desde que a Bafana Bafana, a seleção sul-africana, derrotou a Dinamarca em um amistoso no fim de semana. Há uma geração, o apoio a Mandela permitiu aos Springboks sul-africanos vencerem a Copa do Mundo de Rúgbi de 1995 em Johannesburgo, e no processo, conta o mito, que ele conquistasse a simpatia dos brancos sul-africanos. Se a Copa do Mundo de Rúgbi ofereceu redenção p

Ao longo do tempo, aplicações periódicas diminuem o risco.

Aplicação periódica em ações: uma estratégia racional e eficiente É comum ouvirmos que os pequenos investidores costumam aplicar seus recursos em renda variável nos momentos em que os mercados estão sobrevalorizados e resgatam suas aplicações nas baixas de mercado. A armadilha pode se transformar em perdas e descontentamento com o mercado acionário. A máxima está se distanciando cada vez mais da realidade, porque os pequenos investidores hoje estão mais amadurecidos e sabem esperar com mais sabedoria a maturação de suas estratégias de investimento. No fim da década de 90, era comum observar o chamado "efeito manada". Isto é, em momentos de crise financeira acontecia um movimento de grande redução dos investimentos em ações por parte dos pequenos investidores, após forte queda das bolsas. Tal atitude pode ser atribuída à inexistência de uma cultura em nosso país de investimento de longo prazo em ativos de risco, à falta de um maior conhecimento da dinâmica do mercado de ações

Quem fez a Europa se perder

A Europa precisa de uma estratégia de crescimento de curto prazo para complementar o pacote de auxílio financeiro e os planos de consolidação fiscal Evitou-se o desmoronamento financeiro na Europa - por ora. O futuro da União Europeia e o destino da região do euro, no entanto, ainda estão incertos. A Europa estará condenada a anos de obscuridade e intermináveis recriminações mútuas sobre "quem sabotou o projeto europeu", se não encontrar em breve uma forma de reativar a economia do continente. Tendo sofrido um colapso econômico em 2009 mais profundo que o dos Estados Unidos, a economia da Europa encaminha-se a uma recuperação muito mais lenta - se é que podemos chamá-la de recuperação. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a região do euro se expandirá apenas 1% neste ano e 1,5% em 2011, em comparação às taxas projetadas para os EUA, de 3,1% e 2,6%. Até o Japão, em grave depressão desde os anos 90, deverá expandir-se mais que a Europa. O crescimento europeu é limita

Fim do CPF na forma de cartão

Receita vai acabar com cartão do CPF no 2º semestre Novos contribuintes inscritos não receberão o cartão azul; implantação do cadastro on-line está prevista para agosto Ainda será preciso ir à Caixa, ao BB ou aos Correios para tirar o CPF; cartões atuais continuam valendo A Receita Federal vai acabar com o cartão do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas). Quem se inscrever no segundo semestre já não receberá mais o cartão azul. A mudança virá com a implementação do CPF on-line, prevista para agosto. O contribuinte continuará tendo de ir à Caixa Econômica Federal, ao Banco do Brasil ou aos Correios para tirar o CPF, mas já sairá da agência com o número e um comprovante. Atualmente, ele só recebe o cartão com o número em sete dias úteis. "Os cartões atuais continuarão valendo. Hoje já é muito difícil alguém ter de mostrar o cartão. Você já tem o número em outros documentos, como a carteira de motorista", afirma a coordenadora-geral de atendimento e educação fiscal da Receita, Maria

Uma nova profissão cresce sem fazer alarde

O agente autônomo e a democratização do mercado de capitais Guilherme Benchimol, Valor Econômico Enquanto a maioria das pessoas ainda sonha em se tornar médico, engenheiro ou advogado, poucos percebem o nascimento de uma profissão tão promissora quanto as mais tradicionais, a de agente autônomo de investimentos: um profissional focado na distribuição de produtos financeiros, que atua como preposto de corretoras. A continuidade do Plano Real, a melhora na renda do brasileiro e a redução das taxas de juros geraram um duplo efeito na sociedade brasileira: fizeram despertar naqueles que não investiam o interesse em fazê-lo e levaram os poupadores tradicionais a buscar novas formas de investimento. É por isso que essa profissão estará entre as que mais crescerão nos próximos anos. Atualmente existem 7 mil profissionais habilitados a atuar no setor, número infinitamente inferior a de países desenvolvidos e mesmo em desenvolvimento, como Índia e China. Se imaginarmos que o número de investido

Por que tudo é tão caro no Brasil?

O publicitário Eduardo Lopes, de 27 anos, trabalhou duro para realizar um de seus sonhos de consumo: comprar um Corolla 2.0, automático, zero-quilômetro, de R$ 75 mil. Há um mês, ele trocou seu Fiat Idea, comprado em 2008, pelo sedã da Toyota, o carro mais vendido no mundo, em uma concessionária de Goiânia, onde mora. Deu de entrada seu Idea, avaliado em R$ 32 mil, e pagou R$ 43 mil à vista. Para comprar um carro que custa 15 vezes sua renda média mensal, de R$ 5 mil, Lopes usou uma poupança de R$ 25 mil, formada durante dois anos à base de economias e alguns trabalhos extras. “Eu poderia partir para um carro popular, que é bem mais barato, mas gosto de conforto e acho que mereço”, diz. Em comparação com o preço cobrado pelo Corolla em outros países, Lopes pagou uma pequena fortuna. De 13 países pesquisados por ÉPOCA, o Brasil é onde ele custa mais caro (leia o quadro abaixo). Nos Estados Unidos, ele é vendido por R$ 32.800 (US$ 19 mil), menos da metade do preço daqui. Na China, por R$