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Tiririca não é herói. É palhaço mesmo

 
Deputado Tiririca (Veja, Abril)

Há uns dias muita gente ficou com picos de euforia com o primeiro discurso do deputado federal Tiririca (PR-SP) desde que assumiu a vaga em 2011. Campeão de votos, coisa na casa de 1,4 milhão de eleitores, Tirica subiu à tribuna para dizer que estaria desiludido com a política.
Ora, logo ele, que ajudou, com seu caminhão de votos, a eleger na legenda o mensaleiro Waldemar da Costa Neto. Tiririca não ajudou em nada a política brasileira. Pelo contrário, o voto em seu nome foi o voto de protesto, de sacanagem, mesmo. Não foi voto ideológico nem resultado na crença de que a escolha nele faria a política melhor.
Lembram do lema de campanha de Tiririca em sua primeira aparição, na TV, em 2010? Era o seguinte: “Tiririca, pior não fica”.
Pois é. Ficou.

Privatiza tudo, Marchezan

O prefeito de Porto Alegre poderia aproveitar a maré de más notícias e encaminhar mais ações impopulares que precisam ser tomadas para a modernização da Capital dos Gaúchos. A extinção da estatal Carris (uma prefeitura precisa ser dona de empresa de ônibus?), a privatização do serviço de água e esgoto, dividindo o município em zonas e abrindo para a iniciativa privada. E, é importante, diminuir ainda mais o número de secretarias municipais. Oito a dez secretarias estaria mais do que bom.
A água é emblemática. O Dmae existe há cinquenta anos e não conseguiu universalizar o serviço de água e esgoto em Porto Alegre. Privatiza, Marchezan. Deixa o Dmae para a história. O negócio tem que ser tocado pela iniciativa privada. Aí as pessoas vão pagar pela água que consomem. Haverá menos desperdício e as empresas vão vender água tratada para todo mundo.
A Carris é outra aberração que deve ser extinta. Nem privatizada. Extinta, mesmo. Encerra as atividades e era isso. PDV pra todo mundo, com custos pagos pelas empresas privadas que vão ocupar o espaço.

Menos secretarias. Não adianta querer vir com a velha política, com secretarias usadas para garantir apoio no Legislativo. Tem que diminuir o número de secretarias. Não é possível que Porto Alegre seja uma cidade com quase 30 mil funcionários públicos. Muita gente. 

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