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Mostrando postagens de 2012
Aeromóvel para a Arena já! Miguelito Medeiros     Por muitos anos, o aeromóvel não entrou na lista das possibilidades sérias de transporte coletivo na Capital gaúcha. Sua estrutura-piloto, nas proximidades da Usina do Gasômetro, era mais um cartão-postal do que um modelo de transporte sustentável. Agora, quem passa pelo entorno do Aeroporto Salgado Filho, vê que Porto Alegre – enfim – terá o aeromóvel como realidade. Um quilômetro. Essa é a distância que o veículo vai percorrer transportando passageiros. Parece pouco? Experimente tomar o Trensurb na Estação Mercado ou na Estação Rodoviária em direção ao aeroporto. Desça na estação com suas duas malas e a bagagem de mão. A experiência de carregar tudo por um quilômetro, atravessando duas vias movimentadas não é nada agradável. Com o aeromóvel vai ser muito mais fácil, cômodo e agradável ir até o aeroporto. Sem depender de carro ( e de onde deixa-lo estacionado!), táxi ou ônibus. O aeromóvel entre a estação do trem

Será que a redução do preço da eletricidade está sob ameaça?

ricardo galuppo - publisher do brasil econômico A decisão da Cemig de não pedir a renovação dos contratos de concessão de três de suas hidrelétricas e preferir resolver a questão na Justiça é a prova definitiva do grau de improvisação que cercou a promessa de redução das tarifas de energia elétrica anunciada por Brasília em setembro passado. Essa promessa, só para recordar, foi saudada neste espaço, à época, como "o passo mais efetivo dado até o momento para a redução do Custo Brasil". A renovação das concessões de usinas com base em regras definidas naquela ocasião era parte essencial do plano que previa (e ainda prevê) reduções entre 16% e 28% nas contas de luz a partir do próximo mês de janeiro. Tudo parecia líquido e certo. Mas não estava. O governo federal, pelo visto, anunciou uma medida importante e de impacto real sobre as empresas sem que as condições capazes de garantir sua concretização estivessem asseguradas. A resistência da Cemig e de outras

Busca da eficiência energética

José Aníbal * - Brasil Econômico O gasto com combustível pode superar 35% do custo operacional de caminhões pesados em trajetos longos. Este consumo sobe 10% com falta de manutenção e até 25% com excesso de peso. Cerca de 40 mil veículos a diesel rodam fora dos padrões ambientais no estado, consumindo e poluindo mais. E ainda há a má qualidade do diesel nacional, que prejudica a saúde e diminui a vida útil dos motores. O resultado da falta de eficiência? Perda de competitividade, má qualidade de vida e emissão anual de 40 milhões de toneladas de CO2. Tema pouco debatido no Brasil, sobretudo numa época de estímulos à compra de veículos como meio de aquecer a economia, a eficiência energética de combustíveis é questão central num cenário de transição para a economia verde e de busca por ganhos de competitividade no setor produtivo. Vale lembrar que São Paulo tem ainda uma Política Estadual de Mudanças Climáticas para cumprir - cortar 20% da emissão de poluentes até 2020. O prime

Quem não se comunica se trumbica

felipe scherer* - brasil econômico Há um vídeo no YouTube do lançamento oficial do iPhone na MacWorld de 2007. Naquele dia, Steve Jobs conduziu a apresentação do novo aparelho e iniciou o evento com a seguinte mensagem: "De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo... hoje a Apple vai reinventar o telefone...". Durante mais de uma hora, o então CEO apresentou todas as novas funcionalidades e os benefícios do aparelho. Além de destacar as características do produto, também destacou suas vantagens perante os concorrentes da época. Com a plateia (basicamente composta por formadores de opinião) extasiada com a novidade, ele finaliza o discurso com uma citação de um jogador de hockey: "Eu patino para onde o disco vai estar e não onde ele esteve. E sempre temos tentado fazer isso na Apple, desde o começo, e sempre faremos". Muitas vezes escuto de executivos de empresas que o mercado não entende as inovações desenvolvidas pela companhia, e p

Juros, câmbio e impostos

Ricardo Galuppo, Brasil Econômico É um choque de realidade como poucas vezes se viu no governo brasileiro. A presidente Dilma Rousseff, de algum tempo para cá, passou a empunhar bandeiras que os empresários brasileiros defendem há um bom tempo. Ontem, durante a posse do deputado Brizola Neto no Ministério do Trabalho, Dilma afirmou que o Brasil tem um trio de peso-pesado de problemas para resolver: juros, câmbio e impostos. O diagnóstico é preciso: aí estão, sem tirar nem pôr, os problemas centrais do país. Palavras como essas soam como música aos ouvidos de quem deseja ver o Brasil avançar com velocidade e se preparar para chegar ao ano de 2022 (o segundo centenário da independência) em patamares de desenvolvimento e de bem-estar muito superiores aos atuais. Pode parecer muito tempo. Mas, se nada for feito agora, esses dez anos passarão num estalar de dedos e o país terá jogado no lixo mais uma oportunidade de se tornar desenvolvido. Goste-se ou não do governo da president