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Melhoria do Centro Histórico passa pela Guarda Municipal

Foto: Rede Bandeirantes RS

A situação do Centro Histórico de Porto Alegre piorou muito nos últimos tempos. As ruas do bairro que deu origem à capital gaúcha estão tomadas por camelôs que vendem todo tipo de mercadoria. A grande maioria do que é vendido é sobra industrial, porcarias pirateadas que não tem nenhuma procedência. Outra parte dos produtos vendidos são frutas, verduras, comida de péssima qualidade e muita, muita coisa roubada.

Para piorar, o Centro Histórico virou uma cracolândia, um albergue de renegados à céu aberto. Muitos dos que escolheram morar nas ruas não tem nenhuma vontade de ir para um albergue. Não suportariam a disciplina, os horários e a exigência básica de não beber, não usar drogas e tomar um banho. Caindo a noite, hordas de fumadores de crack se amontoam na Marechal Floriano, trechos da Riachuelo, Andrade Neves e, no que é mais chocante por tratar-se de um monumento da cidade, nos arcos do Viaduto Otávio Rocha.

Coitados dos pedestres que precisam desviar de tantos obstáculos nas calçadas.

Há chance de que esse quadro possa mudar. Para isso, a Prefeitura enviou à Câmara de Vereadores de Porto Alegre um pacote de quatro projetos de lei que buscam dar mais poder à Guarda Municipal para impedir que as calçadas do Centro Histórico fiquem cada vez mais bagunçadas e impróprias para o pedestre.

Um dos projetos multa pichadores, camelôs que bloqueiam calçadas e gente que acha que a rua pode ser depósito de lixo. Pelo projeto, embaraçar ou impedir o trânsito de pedestres por quaisquer meios pode gerar multa que vão de R$ 3.905,00 a mais de R$ 390 mil.
Além do projeto que disciplina o uso das calçadas, há também textos que regulamentam o uso de aplicativos de transporte coletivo (Uber, Cabify, Pop), que visam melhorar o serviço de táxis e criam o Fundo Municipal de Segurança Pública.


Em um momento em que o dinheiro público está escasso na Prefeitura, uma boa forma de disciplinar o Centro Histórico é pela repressão aos abusos. Caso não sejam apreciados os textos na Câmara, é bem provável que a situação piore. Mais gente vai ficar na calçada vendendo bugigangas. Menos espaço para os pedestres e mais gente vai escolher a rua para morar. E com tudo de ruim que isso acarreta. 

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