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Mostrando postagens de setembro, 2011

China: binóculos, carros e a conquista do espaço

Assis Medeiros Lá por 1981, 1982, ganhei do meu pai um binóculo. Era um sonho. E o pai, com sacrifício, me deu o presente. Era um binóculo feito na China. Certamente, uma cópia de alguma marca de binóculo. Mas, para o fim a que se prestava, dar algum zoom para os olhos do guri dos oito, nove anos, o instrumento funcionou. Provavelmente, aquele binóculo significava os primeiros estágios da indústria chinesa que buscava o mercado mundial com seus produtos. Trinta anos depois, vemos os tecidos, roupas, brinquedos, produtos eletrônicos dos mais sofisticados e até batata frita feitos na China e vendidos aqui no Brasil. Só para pegar o recorte dos automóveis; hoje, os carros feitos na China por marcas chinesas já representam 9,1% dos automóveis importados que rodam no Brasil. Há menos de dois anos, esse percentual estava em 2,4%. Se continuar nesse ritmo, os importados chineses que rodam no nosso país devem chegar a 30% do volume de carros importados até o final do ano que vem. Não se di

Putin - Rota comercial pelo Ártico vai concorrer com Suez

Gleb Bryanski, Reuters, em www.defesanet.com.br O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, previu nesta quinta-feira que a rota de navegação pelo Ártico ao longo da costa norte do país vai em breve rivalizar com o Canal do Suez como um forma rápida de ligação comercial entre a Europa e a Ásia. A Rússia deseja retomar a linha de navegação da era soviética diante da queda recorde nos níveis de gelo no pólo, o que pode acelerar as entregas de energia para a China e aumentar os negócios de transporte marítimo de cargas de empresas como a estatal Sovkomflot. Autoridades em um fórum sobre o Ártico na cidade portuária de Arkhangelsk disseram que a Rússia precisa desenvolver sua infraestrutura para prevenir vazamentos de óleo, melhorar os portos e construir mais navios quebra-gelos para concretizar a visão de Putin. "A rota mais curta entre os maiores mercados da Europa e a região da Ásia-Pacífico passa pelo Ártico. Essa rota é quase um terço mais curta do que a tradicional pelo s

Ao Prefeito Fortunati

Assis Medeiros Caro Prefeito Fortunati, Pelo jeito que as coisas vão, o metrô de Porto Alegre, de acordo com o projeto apresentado pela Prefeitura, não vai sair do papel antes de 2013. Parece que a concorrência com outras capitais está grande, o projeto esse parece que precisa de muito detalhamento em função de ter a maior parte do trajeto por debaixo da terra, entre outras coisas. Além disso, o custo de quase R$ 3 bilhões está muito acima das nossas possibilidades. Por isso, gostaria de sugerir à prefeitura uma alteração radical no conceito da ampliação do transporte ferroviário de passageiros na nossa Capital. Hoje nós já temos uma parte da malha do Trensurb passando por Porto Alegre. Em breve, será possível ir do Mercado Público até o centro de Novo Hamburgo sobre trilhos. Evitando o congestionamento da BR-116, emitindo pouquíssimo poluente à atmosfera e tirando mais carros da rua. As obras do Trensurb estão andando, a um ritmo muito interessante. Vale a pena ver como está o c

China oferece auxílio a países europeus com problemas

Brasil Econômico, com agências internacionais "Estamos preocupados com as dificuldades que a Europa vem enfrentando", disse o premiê chinês Durante o Fórum Econômico Mundial, que ocorre na cidade de Dalian nesta quarta-feira (14/9), ele afirmou que o país poderá aumentar os investimentos na Europa, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua. "Estamos preocupados com as dificuldades que a Europa vem enfrentando, e reforçamos que vamos ajudar e aumentar nosso investimento", disse. Ele reforçou o pedido de que a União Europeia reconheça a China como uma economia de mercado. Esse status reduziria barreiras comerciais ao país asiático e, pelo calendário da Organização Mundial do Comércio (OMC), está previsto para ocorrer em 2016. "O status de economia de mercado será concedido à China em 2016. Seria um reflexo de nossa amizade se as nações da União Europeia demonstrassem sinceridade alguns anos antes", declarou. Ele acrescentou que espera r

Mesmo com queda do PIB, falta de talentos permanece

Marcelo Mariaca, Brasil Econômico O país vai crescer menos este ano em relação a 2010, conforme admitem as próprias autoridades governamentais. Mas o chamado apagão de talentos vai continuar, pois não temos um estoque de profissionais para atender às demandas do crescimento e não há tempo suficiente para formar mão de obra qualificada. Ou seja, as empresas vão continuar enfrentando a carência de profissionais especializados. O caso dos engenheiros é o mais citado, porque a formação desse profissional tem forte impacto na inovação tecnológica. Segundo estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação, relativo a 2009, o Brasil deveria aumentar em 21% a formação de engenheiros para sustentar um crescimento econômico da ordem de 5% ao ano. Já para elevação de 7% do PIB, seria necessário ampliar para 41% o número de formandos nas faculdades de engenharia. Em outras palavras, por falta de engenheiros, o Brasil não tem c

Setor de máquina agrícola americano imune à crise

Felipe Peroni, do Brasil Econômico Alta dos preços das commodities persiste e, com o caixa dos agricultores encorpado, as compras de maquinário aumentam. Com a economia americana ainda sofrendo os efeitos da pior crise financeira desde 1939, um setor da indústria ficou imune. Os fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas do país estão ainda mais otimistas do que nos tempos de crise. O motivo é o nível de preços das commodities. Com a renda do agricultor elevada, as vendas de novas máquinas mantêm o fôlego. "As vendas estão muito boas este ano", afirma Steve Detriek, gerennte de feiras nacionais da John Deere. Ele participou da Farm Progress Show, a maior feira agrícola dos Estados Unidos, em Decatur, Illinois. No evento, as companhias tentam conquistar os fazendeiros apresentando seus equipamentos de última geração. "A feira está sendo muito proveitosa, e acredito que teremos um recorde de vendas este ano", afirma. A alta dos preços das commodities, que tev