A baleia azul e o superabraço no seu filho

(Ilustração do www.jogosebrincadeiras.com.br , vale a pena conferir lá)

O hit da moda neste últimos dez dias é o jogo da Baleia Azul. Para quem está desconectado ou chegou agora ao planeta, é uma espécie de desafio para os participantes de determinada rede social. Geralmente, o desafio vem em uma série de onze, treze ou quinze etapas. Em cada uma, a mensagem - que geralmente chega via aplicativo Whats App - pede que o destinatário faça um desafio. É voltado a crianças e jovens.
Os textos começam com um toque de brincadeira. E vão aumentando de intensidade e de perigo. Podendo chegar ao desafio máximo de fazer uma automutilação ou mesmo tirar a própria vida.
O assunto vem preocupando pais, professores e autoridades. Nesta semana, várias instituições públicas publicaram notas oficiais chamando a atenção de pais e responsáveis para comportamentos fora do comum de crianças e adolescentes.
Uma destas instituições foi a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Clique AQUI para conferir a nota.
Todos sabem que o final da infância e o início da adolescência são fases que exigem muita atenção dos pais e responsáveis. Tempinho complicado onde o cuidado, o carinho e a conversa devem ser redobrados para melhorar a educação e a orientação dos pequenos.
Parece óbvio. Mas muita gente descuida da atenção aos pequenos nesta fase da vida. Em todas as classes sociais, sem dúvida, há casos onde existe este descuido.
Sem este cuidado, surgem os problemas de aceitação, ansiedade, grilos com o próprio corpo, dúvidas mil.
Não podemos deixar de dar importância e levar o assunto do jogo da Baleia Azul à categoria de problema. No entanto, há ainda alguns truques que podem prevenir o envolvimento das crianças e adolescente com coisas que não sejam boas para eles. Um abraço, ou melhor, um superabraço, uma conversa mais franca e respeitosa, uma imposição de limites sempre são toques importantes na criação.
Ah, e nunca terceirize seu papel de pai ou de mãe. A vida anda rápido.


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Algumas escolas já dão a orientação faz algum tempo. Crianças com menos de 12 anos de idade simplesmente NÃO PRECISAM levar um aparelho celular para a escola. Simples assim. Durante o período em que estão no ambiente escolar, elas não devem usar o aparelho. Isso já dá uma bela segurança para os pais preocupados com algum tipo de "ameaça vinda de rede social".