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Opinião - O futuro do RS acima das ideologias

Gabriel Souza - Deputado estadual (PMDB), Líder do Governo Sartori na Assembleia Legislativa

Após quase três anos de crise econômica e sucessiva falência fiscal de importantes estados da Federação, estamos, novamente, debatendo com o Governo Federal as possibilidades de recebermos auxílio da União para que o Rio Grande do Sul consiga ter o mínimo de normalidade em seu fluxo de caixa, o que resultará em contas em dia.

Recém regulamentada pelo Governo Federal, a Lei Complementar 159, ou Regime de Recuperação Fiscal, exige uma série de compromissos a serem assumidos pelo ente federado que venha a aderir. Uma delas, a privatização ou federalização de estatais, tem sido refutada pela oposição por motivos claramente partidários e ideológicos.

Não permitiram a realização do plebiscito nesse ano - oportunidade a qual a própria população poderia decidir qual seria o melhor caminho para o Rio Grande do Sul - e, agora, já avisam que tentarão de todas as formas impedir que o Estado ingresse no Regime.

Questionado se a adesão a este Regime seria a melhor solução para o Estado, costumo responder que não, mas a segunda melhor. A primeira e melhor solução seria o Rio Grande do Sul não precisar de auxílio federal. Nessa hipótese, teríamos que voltar ao passado e não permitir que determinados governos gastassem mais do que a arrecadação, o que acabou nos levando a essa situação.

Portanto, ao percebermos que a alternativa que nos resta é ingressar no Regime de Recuperação, temos que apelar para o senso de responsabilidade dos deputados com o Estado, colocando de lado nossas eventuais divergências partidárias e, com o apoio da Assembleia, fazer com que o Rio Grande do Sul saia dessa crise sem precedentes.

Para além das comuns soluções fáceis que surgem nessas horas - verdadeiros "exércitos imaginários" movidos pelos setores oposicionistas – temos duas verdades consolidadas: precisamos de ajuda federal para sair da crise e, para isso acontecer, temos que fazer o futuro do Rio Grande falar mais alto do que nossas ideologias e disputas políticas.


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