A reforma trabalhista é inevitável. As mudanças propostas na CLT vão aumentar o nível de emprego formal no Brasil.
Principalmente porque vai afastar boa parte do medo que os empregadores têm em contratar empregados.
Leia trecho de editorial da Folha de São Paulo:
“A reforma da CLT passou na Câmara com o apoio de 296 dos 513 deputados, número que, embora expressivo, não basta para que se aprovem as mudanças propostas na Previdência. Para estas, que dependem de emenda à Constituição, serão necessários mais 12 votos — e a capacidade de enfrentar resistências mais disseminadas.
Em nenhum país do mundo, propostas de redução dos direitos relativos à aposentadoria contarão com apoio popular. Governantes, em geral, só as apresentam quando as finanças públicas já estão em trajetória insustentável. Este é, sem dúvida, o caso do Brasil.
A alternativa que se coloca é aprovar a proposta governamental ou deixar o sistema como está.
O impacto negativo de uma derrota da emenda se faria sentir, em termos imediatos, no prolongamento da recessão, na queda dos investimentos e no aumento das taxas de juros. O mercado credor, afinal, cobrará já pela percepção de que o governo está a correr risco grave de insolvência.
Mais adiante, um colapso completo na capacidade financeira do Estado para cumprir funções básicas, como educação, saúde e segurança, teria o potencial de gerar uma crise de insatisfação popular incomparavelmente mais grave do que a que hoje se verifica.
O país corre contra o tempo — e não há paralisação que possa alterar a dura verdade desse fato”.
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