* Texto publicado no antigo blog da Rivazto, ainda antes da revista em sua versão impressa, em 2014
Dentro do compromisso de trazer histórias contadas no livro Santo Antônio da Patrulha, uma visão apressada, de Affonso Penna Kury, seguem duas interessantes, sobre o nome da cidade.
A primeira é a de um quase outro nome. Em 1803, Santo Antônio da Patrulha poderia ter seu nome trocado para Anádia. Vejam bem, Anádia. Tudo porque o então governador da Capitania a qual a cidadela pertencia, o senhor Paulo José da Silva Gama, sugeriu ao Visconde Anádia, o ministro todo-poderoso português João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e Souto Maior, que a localidade tivesse o nome trocado.
Sim. O nome de Santo Antônio da Patrulha, caso fosse aceito o puxassaquismo de ocasião, hoje seria Anádia. E todos seriam, em vez de patrulhenses, anadinos, anadianos, anadienses…
Por sorte, tal sugestão caiu no esquecimento. Por essas bandas.
No entanto, o então vilarejo de Campos do Arrozal de Inhauns, em Alagoas, acabou virando a homenagem ao Visconde de Anadia. Em 1803, ao se tornar município, a vila alagoana tornou-se Anadia. Até hoje.
Outra história, mais recente, é lembrada por Kury. Em 1950, o governo do Estado do Rio Grande do Sul realizou uma grande modificação territorial e mudou os nomes de alguns municípios.
Santo Antônio da Patrulha, na ocasião, perdeu o Patrulha. Tal denominação, mais curta, durou até 1957.
Affonso Penna Kury lançou seu SAP – uma visão apressada em 1987, por ocasião da primeira edição da Moenda da Canção Nativa. Diz a lenda que escreveu o livro inteiro em um mês. Dr. Kury era dono de uma escrita rápida e fluida.
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