Uma coletânea sobre educação financeira, planejamento de orçamento doméstico e dicas de investimento mesmo com pouco dinheiro no final do mês
Material a seguir foi publicado originalmente em http://www.clubedospoupadores.com.br
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no http://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-40723595
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no https://www.youtube.com/watch?v=e_IckYTnb7o
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.genialinvestimentos.com.br de Julia Wiltgen
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.euqueroinvestir.com de Juliano Custódio
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.exame.com.br
___________________________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.clubedospoupadores.com.br
Carteira de Investimentos, por Leandro Ávila
A questão que irei tratar aqui é muito importante para você que é pequeno investidor. Você tem uma carteira de investimentos? Sabe o que é e qual seria a sua importância? Caso já tenha uma carteira, a grande dúvida é a seguinte: ela é resultado daquilo que você sabe sobre investimentos ou é uma consequência do que ainda ignora sobre eles? Sua carteira de investimentos é o conjunto de todos os investimentos que você possui neste momento. Existem outros jarg...
Leia texto completo em: www.clubedospoupadores.com/investimentos/carteira-de-investimentos.html © Clube dos Poupadores
_______________________________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.habitosmilionarios.com.br
As 10 Maiores Lições Financeiras de Warren Buffett
Material a seguir foi publicado originalmente em http://www.clubedospoupadores.com.br
Não querer ser rico é anormal. Você ainda é normal?
O autor
do texto acima nasceu em 1860 em Ilinois, EUA. Era filho de um jardineiro e de
uma dona de casa que viviam em uma região agrícola. Cresceu, fez fortuna e, em
1910, um ano antes de sua morte, publicou um livro chamado “The Science of
Getting Rich”.
Wallace
acreditava que o objetivo de toda forma de vida era se desenvolver e evoluir.
Tudo o que era vivo deveria crescer, expandir e se multiplicar até onde fosse
capaz, fazendo uso de todos os recursos que recebemos da natureza para atingir
esse objetivo.
Nossa
natureza
O
propósito da natureza era a evolução da vida de todas as espécies incluindo a
espécie humana.
Aqui,
temos um porém: a sociedade humana foi organizada de tal modo que só podemos
desenvolver todo o nosso potencial fazendo uso do dinheiro. Sem dinheiro a
pessoa ficaria com seu propósito natural limitado. Na pobreza, nosso leque de
opções fica reduzido.
Seria
como uma planta com todo potencial de crescimento, mas que não possui água
suficiente para crescer. A planta não pode se levantar para procurar água. Você
pode, caso queira, se levantar para procurar e criar os recursos que precisa
para se desenvolver. Não somos plantas esperando a chuva ou a rega, embora
muitos se comportem como se fossem.
Vale
destacar que Charles Darwin ainda era vivo quando Wallace e outros autores de
sua época desenvolveram essas ideias. O livro de Darwin chamado “A Origem das
Espécies” e suas teorias sobre evolução ainda estavam impactando a forma como
as pessoas entendiam o mundo.
Wallace
acreditava que as pessoas nasciam com o desejo natural de desenvolver todos os
seus potenciais. As pessoas não eram normais se não tivessem esse desejo
natural. Ser feliz e ter sucesso na vida dependiam da realização de nossa
vontade de crescer, expandir, criar e realizar explorando tudo que podemos
fazer com nossa inteligência e capacidade de trabalhar.
Alguém
que deseja ser médico, deveria desenvolver esse potencial para ser o médico
mais reconhecido de sua área. Quem nasceu desejando ser um pintor deveria
desenvolver esse potencial para se tornar o melhor pintor. Alguém que sonha em
empreender deveria desenvolver esse potencial para se tornar um grande
empresário.
O
sentido
Desenvolver
nosso potencial seria o nosso propósito de vida.
O
problema é que para ser o que você deseja ser é necessário ter liberdade. Essa
liberdade, nesse modelo de mundo que construímos, significar ter dinheiro
suficiente para pagar pelos serviços, produtos e coisas que você necessita para
ser o que deseja ser ou fazer o que deseja fazer com a sua vida.
Ninguém
se torna um grande médico sem ganhar e investir muito dinheiro. Ninguém se
torna um grande empresário sem ter investido em conhecimentos e a estrutura que
precisa para produzir algo. Para atingir todo o seu potencial é necessário
aprender a ganhar, poupar e investir dinheiro.
Por esse
motivo, ele acreditava que não existia nada errado em querer ser rico.
Quanto
mais rico você fosse, maior seria a sua liberdade e o seu poder de ação. Esse
desejo era louvável por permitir o seu pleno desenvolvimento como pessoa e
colaborar com o desenvolvimento da própria humanidade.
Quando
mais rico você fosse capaz de se tornar, mais liberdade e poder de ação para
aprender, criar, inventar, construir e prosperar em qualquer área onde você
quisesse se desenvolver.
As três
manifestações
Para
Wallace a nossa vida se manifesta através do nosso corpo, mente e alma.
Funciona da seguinte forma:
Precisamos
de dinheiro para alimentar o nosso corpo, para ter roupas, abrigo e remédios.
Precisamos de dinheiro para uma recreação e descanso de qualidade. O dinheiro
também evitaria a necessidade do trabalho excessivo e exaustivo para o corpo.
Também
precisamos do dinheiro para o desenvolvimento da nossa mente. Precisamos de
dinheiro para pagar por boas escolas e universidades. Precisamos de dinheiro
para comprar bons livros e cursos. Precisamos de dinheiro para ter tempo livre
que permita estudar. Precisamos de dinheiro para ter novas experiências como
viajar, ir ao teatro, cinema, museus, etc.
Segundo
Wallace, até para que você possa desenvolver todo o potencial da sua alma é
importante que você tenha dinheiro. Ele dizia que a maior felicidade humana
estava na doação. Nos sentimos felizes quando podemos doar benefícios para as
pessoas que amamos (familiares e amigos) e para as pessoas que não conhecemos
(e que precisam de ajuda). Todo pai e toda mãe se sente feliz quando pode
oferecer uma boa qualidade de vida e uma ótima educação para os seus filhos.
Todo cidadão gosta de ser visto como alguém importante e de valor na sua comunidade
por colaborar com o desenvolvimento da mesma. Tudo isso são formas de doação.
Quando temos dinheiro o nosso poder de promover o bem entre as pessoas se torna
maior.
Para o
autor, só podemos dar aquilo que temos. Se você não tem nada ficará na condição
de alguém necessitado, alguém que precisa da ajuda dos outros e não na condição
de alguém que poderia ajudar.
Se você
tem pouco, terá sua capacidade de ajudar limitada. Também não terá tempo livre
para pensar no próximo, pois estará mais preocupado em conseguir dinheiro para
pagar suas contas e atender as necessidades de sua família.
Por esse
motivo, mesmo aquele que não deseja ser rico para satisfazer necessidades do
próprio corpo e mente, deveria desejar ser rico para ter a capacidade de ajudar
o próximo. Seria nosso dever explorar todo o nosso potencial para o nosso bem e
o bem dos outros.
Através
desse ponto de vista, seria perfeitamente justo, correto e humano desejar o
máximo de riqueza que temos potencial de gerar. Perceba que não estamos falando
sobre “tirar riqueza” dos outros. Estamos falando em “gerar riquezas”. É a
partir dessa riqueza que você poderia se desenvolver plenamente deixando de ser
alguém que precisa de ajuda para se transformar em alguém capaz de ajudar a
melhorar o mundo à sua volta.
Para
Wallace D. Wattles negligenciar isso seria como abandonar sua missão para
consigo mesmo, para a natureza que criou você e para a humanidade.
O maior
serviço que você poderia prestar para a natureza que te criou e para a
humanidade seria desenvolver todo o seu potencial como ser humano. Para isso
você precisa começar a construir a sua fortuna.
É
importante destacar que Wallace viveu no final do século XIX. Naquele tempo,
era necessário ter muito dinheiro para ter muitas das coisas que você considera
como básicas na sua vida nos dias de hoje.
Naquele
tempo os livros eram objetos caros e raros. As instituições de ensino
monopolizavam o conhecimento. O ensino superior era um luxo para o filho dos
nobres. Os produtos industrializados eram muito caros. A tecnologia era muito
limitada e cara.
Hoje,
temos acesso a muitos produtos e serviços que não eram acessíveis ou inexistiam
no tempo de Wallace. Nos dias de hoje, ninguém precisa ser rico para poder
comprar livros, estudar, adquirir alimentos, roupas e produtos industrializados
que garantam nossas necessidades básicas.
Água
encanada no século XIX era um luxo para poucos. No final do século XIX, Nikola
Tesla e Thomas Edison ainda estavam brigando entre eles pelo desenvolvimento e
implantação das redes de energia elétrica nas casas dos poucos que podiam pagar
por ela.
Hoje
temos eletricidade, eletrônicos, computadores, internet, produtos
industrializados tão baratos que tornaram-se descartáveis. Não precisamos ter
grandes fortunas para acessar uma enorme quantidade de recursos que permitem o
nosso desenvolvimento.
O que
estamos fazendo com esses recursos modernos que temos hoje para desenvolver o
nosso potencial e desenvolver riquezas?
Os
empreendedores que desenvolveram os primeiros equipamentos elétricos, telefones,
automóveis e aviões utilizaram papel, lápis e borracha. Santos Dumont utilizou
papel e lápis para projetar o seu avião.
O
computador usado na missão especial que levou a nave Apollo e seus astronautas
à Lua tinha o poder de processamento de dois videogames antigos da Nintendo.
Meus amigos da escola utilizavam esse poder de processamento para jogar tempo
fora jogando Mario Bros.
Já o
supercomputador Cray-2, um dos mais rápidos de 1985, tinha o mesmo poder de
processamento que o supercomputador ASCI Red (1998), criado pelos EUA para
controlar todo o seu arsenal de armas nucleares.
Como
estamos nos esforçando para gerar o máximo de riqueza que podemos produzir
utilizando os recursos que a modernidade nos oferece?
O que
Wallace diria se estivesse vivo nos dias de hoje com tanta tecnologia,
informações e conhecimento facilmente disponível na internet?
No
passado, para criar uma empresa bilionária era necessário um esforço
descomunal. Hoje temos grandes fortunas que foram criadas por jovens que
desenvolveram aplicativos gratuitos nos computadores das suas casas e os
disponibilizam no Google Play ou na Apple Store.
Quando
comparamos a nossa realidade com a realidade do passado, vemos que temos muitos
conhecimentos e recursos disponíveis para crescer profissionalmente ou para
iniciar um negócio do zero.
Será que
estamos utilizando todos esses recursos para realizar todo o nosso potencial ou
estamos utilizando todos esses recursos para nos distrair?
Da mesma
forma que nunca tivemos tantos meios de crescimento, nunca tivemos meios de
distração. Nunca a nossa Resistência interna teve tantas armas para impedir o
nosso crescimento.
É fácil
encontrar diversas pesquisas e reportagens mostrando como a nossa sociedade
moderna está utilizando os recursos abundantes que possui:
Exemplos:
Os
brasileiros são líderes no tempo gastos nas redes sociais. A nossa média é 60% maior
o que o resto do planeta. Também estamos entre os povos que mais assistem
televisão, cerca de cinco horas diárias. Também estamos entre os povos que
passam mais tempo na frente do videograme. Ficamos entre 15 e 19 horas por
semana. O tempo que ficamos nas redes sociais seria suficiente para lermos uns
200 livros por ano. É um exagero, mas, ler um único livro por mês já seria
transformador para melhor o desempenho pessoal, profissional e financeiro das
famílias.
O que
nos falta é força de vontade para superar a força interna e externa que nos
impedem de crescer.
As
pessoas costumam ficar perplexas quando se deparam com notícias de pesquisas
revelando que os 10% mais ricos do Brasil ficam com 55% de todas as riquezas
geradas pelo país durante o ano e que 1% dos mais ricos ficam com mais de 20%.
Thomas
Corley, autor do livro “Rich habits: The Daily Success Habits Of Wealthy
Individuals” estudou os hábitos das pessoas mais ricas para apresentar números
supreendentes:
- Quase
70% dos mais ricos assistem menos de uma hora de TV por dia. Entre os pobres, a
taxa cai para 23%. Apenas 6% dos ricos assistem reality shows, em comparação a
78% dos mais pobres. “As pessoas ricas não assistem TV porque conseguem ser
disciplinados o bastante para utilizar esse tempo para fazer algo mais
produtivo”, comenta Thomas Corley.
- 86%
dos mais ricos declaram gostar de ler contra 26% das pessoas de baixa renda. Os
mais ricos preferem livros que os ajudem a desenvolver ainda mais as suas
habilidades. Não por acaso, 88% dos ricos leem livros de desenvolvimento
profissional ao menos 30 minutos por
dia. Apenas 2% dos mais pobres cultivam esse hábito.
- ouvir
audiolivros durante o trajeto para o trabalho faz parte da rotina de 63% dos
ricos e apenas de 5% mais pobres. É um hábito que eu mesmo venho aplicando na
minha vida.
- Mais
de 80% dos ricos disseram que vão além de seu escopo de trabalho. A porcentagem
cai para 17% entre os de baixa renda. Isso mostra porque as pessoas ricas
trabalham mais que as demais: 86% trabalham cerca de 50 horas por semana.
- Apenas
6% dos mais ricos dizem que jogam ou jogavam regularmente na loteria, contra
77% dos mais pobres.
Ter
força de vontade para ter disciplina, persistência, paciência e bons hábitos é
algo cada vez mais raro nos dias de hoje. Isso certamente afeta a capacidade de
desenvolvimento e prosperidade das pessoas.
Como
você está utilizando o seu tempo, dinheiro, recursos tecnológicos e
conhecimentos disponíveis para promover o seu enriquecimento e desenvolvimento
pessoal, profissional e financeiro?
No final
de cada ano é importante fazer uma autoavaliação em cada área da nossa vida.
Além dos objetivos financeiros é importante traçar outros objetivos para o seu
corpo, mente e espírito. Uma boa situação financeira amplia suas possibilidades
em todas as áreas.
O
enriquecimento financeiro costuma ser uma consequência do quanto enriquecemos
como pessoas e profissionais que somos. O investimento que você faz em você,
desenvolvendo seu potencial, adquirindo conhecimento, experiências e
habilidades é o que produzirá os seus resultados. A maneira como você investe o
seu tempo e o seu dinheiro na sua vida faz toda a diferença.
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no http://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-40723595
O que leva às compras por impulso - e como educar a mente para fugir delas
Poucas sensações são tão prazerosas quanto a de uma compra por impulso.
Comprar pode melhorar o humor, segundo um estudo publicado na revista científica Psychology and Marketing, e gera em nosso cérebro um efeito semelhante ao sentido por usuários de drogas.
Uma pesquisa feita em 2016 com mais de mil adultos nos Estados Unidos revelou que 96% deles disseram ter comprado algo para fazê-los sentir melhor.
- Por que Portugal é elogiado ao mesmo tempo pela esquerda e pelo FMI por sua recuperação econômica
- 'Sabemos que podemos ser presos': grupo busca brecha na lei para criar clubes de maconha no Brasil
Mas os benefícios da "terapia da compra" geralmente duram pouco e podem gerar efeitos colaterais negativos a longo prazo.
Emoções negativas podem levar à perda da autoestima, e isso frequentemente acaba incentivando as pessoas a comprar quando se sentem deprimidas. A contrapartida: essas mesmas emoções negativas acabam voltando, em forma de remorso e culpa, se comprarmos mais do que devemos ou do que planejamos.
Terapia focada em compaixão
Mas há algumas formas lidar com essa impulsividade sem se endividar no cartão de crédito ou mergulhar numa espiral descendente de tristeza.
"Ao comprar impulsivamente estamos na verdade tentando controlar nossas emoções", afirma Joanne Corrigan, psicóloga clínica especializada em terapia focada em compaixão e baseada em Sydney, na Austrália.
Trata-se de um tipo de psicoterapia voltada para ajudar pessoas com problemas de saúde mental relacionados à vergonha e à autocrítica.
"Não gostamos de emoções angustiantes ou desconfortáveis. Então, fazemos coisas de curta duração para nos sentirmos bem naquele momento", explica Corrigan.
Segundo estudos, quando nos sentimos deprimidos ou aflitos, nossa capacidade de autocontrole diminui, aumentando a probabilidade de tomarmos decisões erradas. A tristeza nos leva ter pensamentos mais imediatistas e um desejo por uma recompensa imediata à custa de maiores ganhos futuros.
Angústia míope
Esse fenômeno foi batizado como "angústia míope" por Jennifer Lerner, professora de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e por suas colegas Ye Li e Elke Weber, da Universidade de Columbia, em um artigo sobre o assunto.
Mas se podemos entender por que queremos comprar coisas quando estamos deprimidos, e sabemos que comprar nos faz sentir bem, poderíamos enganar nossos cérebros de modo a desencadear sentimentos positivos sem ter de gastar dinheiro?
- Depois do 'não pode', a choradeira: especialista dá dicas para lidar com frustração e birra infantis
Corrigan diz que sim. Se pudermos motivar nosso "cérebro passional" - a parte que acalma sentimentos de ansiedade - então não precisamos dar vazão ao impulso e buscarmos esses pequenos estímulos prazerosos de curta duração.
"Quando estamos ansiosos, nosso cérebro libera adrenalina, cortisol e dopamina, mas você pode reduzir os níveis dessas substâncias ao ativar a parte do cérebro que libera endorfina e oxitocina, e você vai acabar reagindo de forma diferente", diz ela.
Autocontrole
Segundo Robert Frank, economista da Universidade de Cornell, nos EUA, a chave para combater o impulso para comprar quando estamos deprimidos é o autocontrole.
Ele cita o trabalho do psicólogo Walter Mischel, da Universidade de Stanford, que realizou na década de 60 o "experimento do marshmallow", a fim de pesquisar sobre psicologia infantil e gratificação retardada.
O objetivo era analisar o autocontrole de crianças ao oferecer entre uma pequena recompensa imediata ou duas pequenas recompensas se elas esperassem por curto período de tempo.
Estudos posteriores descobriram que as crianças que estavam dispostas a esperar mais tempo pelas recompensas tendiam a obter melhores pontuações ao longo da vida, seja em testes cognitivos, seja até mesmo no IMC (Índice de Massa Corporal).
Assim, na opinião de Frank, para atingir uma sensação de bem-estar mais duradoura, precisamos ir além do impulso da gratificação imediata.
"Você precisa ter uma visão de longo prazo do que realmente vale a pena, mas esse é um ponto que as pessoas têm muita dificuldade para entender: dar peso suficiente a coisas que acontecem não agora, mas no futuro."
Para muitas pessoas, a impulsividade dificulta a reflexão, a lógica e o autocontrole. Apesar disso, a psicóloga Corrigan defende que temos os instrumentos necessários para controlar tais impulsos.
Segundo ela, nossos cérebros estão equipados com o que precisamos para nos sentir contentes e felizes se focarmos em sentimentos de gratidão e compaixão, sem ter de recorrer a nenhuma compra.
Sentir-se grato
David DeSteno, professor de psicologia na Universidade de Northeastern em Boston, passou décadas pesquisando os efeitos das emoções positivas no processo decisório. Sua pesquisa indica que sentir-se simplesmente agracecido pode mudar a forma como agimos.
Em seu Social Emotions Lab (Laboratório de Emoções Sociais), DeSteno deu aos participantes a opção entre escolher receber US$ 30 (R$ 94) imediatamente ou US$ 70 (R$ 220) em três semanas.
Segundo ele, quando se sentiam agradecidos, os voluntários eram capazes de sobrepor o desejo por gratificação imediata e escolher a segunda opção.
Além disso, ao acompanhar o grupo por algumas semanas, DeSteno concluiu que aqueles que se sentiram agradecidos com mais frequência tinham maior capacidade de resistir a compras impulsivas e também demonstraram maior senso de autocontrole.
"Quando você se sente agradecido, não apenas isso o ajuda a resistir a vontade de fazer uma compra impulsiva, mas também o deixa se sentir bem da mesma forma que comprar algo. Então, trata-se de uma experiência prazerosa que também lhe permite valorizar o futuro e ter maior autocontrole", explica ele.
Pode ser tão simples quanto pensar em alguma coisa pela qual você se sente grato, independentemente do que seja, reforça o especialista.
Mas focar nas mesmas coisas, ressalva, significa reduzir seu poder influência.
Em vez disso, DeSteno aconselha refletir sobre coisas pequenas que acontecem com você: "alguém que lhe cedeu a vez numa fila, alguém que lhe fez um gesto de generosidade".
Ajudar os outros, como parar o que você está fazendo para colaborar com um colega, reforça esse ciclo de gratidão, defende o especialista.
O poder do altruísmo
Mas se, apesar de tudo isso, você ainda sente uma vontade muito forte de comprar, seja altruísta.
Elizabeth Dunn, professora de psicologia da Universidade de British Columbia, no Canadá, estuda a ligação entre felicidade e dinheiro.
Ela realizou um estudo no país e em Uganda pelo qual deu uma pequena quantidade de dinheiro aos participantes. Em seguida, pediu à metade do grupo para gastá-la consigo mesma, enquanto os outros deveriam gastar com alguma outra coisa.
Aqueles que compraram algo para outra pessoa tinham um sentimento de bem-estar mais duradouro, revelou a pesquisa, comparado com aqueles que gastaram o dinheiro consigo mesmos.
"As pessoas se sentiram significativamente mais felizes quando olharam para trás e refletiram sobre o momento em que gastaram dinheiro com os outros, ao invés delas mesmas", disse Dunn em uma palestra recente.
Por isso, da próxima vez que você sentir a necessidade de comprar algo impulsivamente, reflita sobre alguma coisa pela qual você se sinta agradecido; se isso não funcionar, considere presentear outra pessoa.
Os benefícios decorrentes dessas ações podem ser um passo rumo ao melhor autocontrole.
"Quanto mais você se sentir agradecido em seu dia a dia", diz DeSteno, "mais preparado você vai estar para ter maior controle e resistir a essas tentações quando elas aparecerem."
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no https://www.youtube.com/watch?v=e_IckYTnb7o
Luiz Barsi filho, o grande investidor brasileiro, fala de seus investimentos em videos publicados pela Suno Research
Material a seguir foi publicado originalmente no www.genialinvestimentos.com.br de Julia Wiltgen
O básico que você deve saber para investir com foco em dividendos
Um guia para você entender o que são dividendos e como funciona a sua distribuição pelas empresas aos investidores que detêm suas ações
Os brasileiros que investem em ações gostam muito da estratégia de investir em empresas que pagam bons dividendos.
Trata-se de uma forma mais defensiva de investir em ações, uma vez que os dividendos ajudam a engordar o patrimônio no investidor ao mesmo tempo em que contribuem para minimizar eventuais desempenhos ruins nos preços das ações.
Para quem ainda está em fase de construir o patrimônio, os proventos podem ser reinvestidos; ao passo que, para quem já acumulou um bom patrimônio, os dividendos funcionam como renda, paga periodicamente e isenta de imposto de renda.
Assim, a possibilidade de lucrar com o investimento em ações não se limita aos ganhos com a valorização dos papéis, mas também inclui a distribuição de proventos.
O que são dividendos
Os dividendos são a parcela do lucro das empresas que é distribuída entre seus acionistas quando se encerra o exercício social. Eles representam os rendimentos dos sócios, isto é, daqueles que detêm as ações da empresa em questão.
As companhias de capital aberto que negociam ações em bolsa são obrigadas por Lei a distribuir proventos a cada exercício.
O percentual mínimo dos lucros a serem distribuídos na forma de dividendos deve ser determinado pelo estatuto da empresa. A maioria das companhias brasileiras opta por 25% do lucro líquido ajustado.
Caso não haja nada definido no estatuto, o mínimo estabelecido pela Lei das S/A é de 50% do lucro líquido, após algumas deduções.
Repare que a quantia recebida a título de dividendo depende do lucro da empresa, isto é, do seu desempenho em determinado período. Como uma companhia pode ser mais lucrativa em um exercício do que em outro, ou mesmo amargar prejuízo, os dividendos são variáveis.
Em outras palavras, uma empresa pode pagar mais dividendos em um exercício do que em outro, ou até cortar o pagamento em determinado exercício, dependendo do desempenho do negócio.
É por isso que o investimento em ações é considerado um investimento em renda variável – o rendimento do investidor está condicionado ao desempenho do emissor do título, no caso, a companhia.
Companhias boas pagadoras de dividendos
Em linhas gerais, o lucro das companhias pode ser reinvestido no próprio negócio e/ou distribuído na forma de dividendos. Por isso, companhias que são boas pagadoras de dividendos normalmente são aquelas que não demandam mais tanto reinvestimento no próprio negócio.
Essas empresas costumam atuar em segmentos com demanda estável ou baixa concorrência. É o caso, por exemplo, de concessionárias de serviços públicos, como as empresas do setor elétrico e das companhias de saneamento básico.
Também podem ser companhias que já atuam em setores maduros, sem perspectivas de grandes expansões, e que são líderes de mercado.
Devido a essas características, essas companhias costumam estar menos sujeitas aos soluços da economia, o que as torna mais defensivas, e a distribuição de proventos, mais ou menos estável.
A distribuição de proventos pode funcionar como um dos sinalizadores de desempenho de uma companhia. É de se esperar que empresas que pagam bons dividendos sejam lucrativas e tenham um negócio estável.
Mas atenção: se os indicadores de distribuição de dividendos forem altos demais, isso pode significar que, na verdade, as perspectivas de crescimento do negócio são muito baixas e que a empresa está enfrentando dificuldades financeiras, o que pode resultar em cortes nos proventos futuros.
Indicadores
A distribuição de proventos pode ser trimestral ou anual. Quando uma companhia anuncia o pagamento de proventos, estes são expressos na forma de um valor em reais por ação ou em um percentual do preço da ação naquele momento.
Os indicadores usados para avaliar quanto as empresas pagam de proventos são:
• Dividend yield (DY): retorno relativo dos dividendos pagos aos acionistas. É o percentual obtido pela divisão dos dividendos pagos por ação pela cotação atual da ação em determinado período. Empresas com grande dividend yield estão pagando altos dividendos em relação ao preço da ação.
Assim, DY = dividendos por ação/preço da ação. Se uma empresa vai pagar 5 reais por ação em determinado ano e seu preço atual é de 50 reais, seu DY é de 5/50 = 10%.
• Payout ratio: percentual do lucro da empresa que é distribuído aos acionistas na forma de dividendos. Assim, se a empresa lucrou 1 milhão de reais e distribuiu 500 mil reais em dividendos, seu payout ratio foi de 50%, ou metade do lucro.
Data “com” e data “ex”
Quando uma companhia anuncia a distribuição de dividendos em determinado exercício, ela anuncia também a data de pagamento dos proventos e a data a partir da qual a ação não terá mais direito aos dividendos anunciados.
Esta última é chamada de data “ex” dividendos. É o dia a partir do qual o acionista não tem mais direito a receber proventos. Isso significa que quem comprar a ação a partir dessa data não terá o direito a receber os proventos anunciados.
Já a data “com” dividendos é aquela até a qual o acionista ainda tem direito a receber proventos.
A partir da data “ex”, a ação passa a ser negociada com desconto dos dividendos anunciados, isto é, seu preço cai. Suponha que uma empresa anuncie a distribuição de 1 real de dividendo por ação. Se na data “com” a ação fechar a 10 reais, na data “ex”, ela abrirá o pregão em 9 reais.
Segundo essa lógica, um acionista que tinha a ação até a data “com” e a vende somente a partir da data “ex” ainda terá o direito a receber os proventos anunciados quando a data de pagamento chegar. Já um investidor que compre a ação pouco antes da data “ex” terá direito aos proventos anunciados, mesmo tendo se tornado acionista há tão pouco tempo.
Esse conceito de “ex” dividendos serve para manter a neutralidade do patrimônio do acionista e do valor patrimonial da empresa.
Segundo o nosso exemplo anterior, um acionista que tivesse 100 ações a 10 reais na data “com” teria uma quantia de 1.000 reais alocada naquele papel.
Na data “ex”, o preço da ação cai para 9 reais, em razão do desconto de 1 real referente aos proventos que ainda serão pagos. O acionista que tem direito a recebê-los mantém seu patrimônio de 1.000 reais naquele papel: 900 reais nas ações mais 100 reais de dividendos.
Já o investidor que comprar 100 ações na data “ex” vai investir apenas 900 reais, não tendo direito aos 100 reais de dividendos já anunciados.
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.euqueroinvestir.com de Juliano Custódio
Melhor Investimento 2017?
Saiba onde Investir!
Onde investir em 2017?
Guia Prático de escolha.
Guia Prático de escolha.
Assim como fiz em 2014, 2015 e 2016,
quero apresentar a vocês um artigo completo, com linguagem simples e aplicações
práticas.
Em outras palavras, um manual para você escolher investimentos em 2017.
Em outras palavras, um manual para você escolher investimentos em 2017.
Para cada Perfil, existe um Melhor Investimento
Se você é um leitor antigo já sabe, mas para aqueles que leem meus
artigos pela primeira vez, vale a pena, primeiramente, entender o fundamento
pelo qual se inicia a montagem de uma carteira.
Não existe o melhor investimento.
O que existe é o melhor investimento para você.
Isso por que cada investidor tem um perfil diferente, conforme seu apetite (ou não) pelo risco e de acordo com o prazo maior ou menor de investimento.
O que existe é o melhor investimento para você.
Isso por que cada investidor tem um perfil diferente, conforme seu apetite (ou não) pelo risco e de acordo com o prazo maior ou menor de investimento.
Neste artigo vou mostrar como planejo os meus investimentos e com foco no meu
perfil que é Moderado.
Convido você a conhecer o seu Perfil de Investidor antes de fazer
Convido você a conhecer o seu Perfil de Investidor antes de fazer
Qual o melhor investimento para 2017:
Resumo
Para os mais apressados, vamos ao tradicional resumo:
Desde Julho de 2015, tenho incentivado os investidores a se prepararem
para a queda dos juros (SELIC) que começou no dia
19/10/2016, quando o COPOM começou
a reduzir os juros de 14,25% para 14% ao ano.
Expliquei também que o mais importante não é a queda da SELIC mas sim, a expectativa desta
queda.
De forma que quanto maior a expectativa de queda, maior será a rentabilidade do nosso investimento preferido de 2016 e que deverá ser o melhor investimento para 2017:
De forma que quanto maior a expectativa de queda, maior será a rentabilidade do nosso investimento preferido de 2016 e que deverá ser o melhor investimento para 2017:
Os títulos que contêm a remuneração prefixada, como
as NTN-B’s.
Expectativa de queda dos
juros e confiança
É a expectativa de queda dos juros a responsável não só pela valorização
dos títulos como Tesouro IPCA (NTN-B), mas também, de Debêntures e Fundos Imobiliários.
Vou explicar durante o artigo como ela afeta os investimentos.
E como se mede esta expectativa?
Através dos Índices de Juros futuros.
Por exemplo, a expectativa de juros para 2023 (DI1F23), que você pode ver no gráfico abaixo:
Através dos Índices de Juros futuros.
Por exemplo, a expectativa de juros para 2023 (DI1F23), que você pode ver no gráfico abaixo:
Como você pode ver acima, o impeachment da presidente Dilma, gerou confiança nos
investidores e derrubou a expectativa dos juros futuros, medida aqui pelo “DI
Futuro para 2023”.
No gráfico apresentado (cada barra mostra uma semana), as barras brancas são
semanas de alta e as barras pretas, semanas de baixa.
Note que mesmo que no geral os juros tenham caído, em algumas das semanas eles subiram (barra branca).
Note que mesmo que no geral os juros tenham caído, em algumas das semanas eles subiram (barra branca).
Isto acontece porque a curto prazo, ao sabor das notícias do dia a dia,
a confiança oscila.
No entanto, a tendência de longo prazo é que ela aumente e com isso os juros caiam.
No entanto, a tendência de longo prazo é que ela aumente e com isso os juros caiam.
Veja como na última semana do gráfico, os juros subiram muito devido à
desconfiança gerada pela eleição de Donald Trump nos EUA.
No gráfico abaixo, você pode ver outro dado que confirma a mudança de
expectativas onde a confiança do consumidor e da indústria passa a subir
no início de 2016.
Confiança em Alta, Juros em Baixa = NTN-B em alta
Note que, depois que a confiança entrou em tendência de alta, no início
de 2016, os juros entraram em tendência de baixa.
E devem seguir assim, conforme as reformas estruturais aconteçam e os
números da economia, principalmente os indicadores de inflação, melhorem.
Finalmente, podemos ver que essa queda dos juros gerada pelo aumento da
confiança, gerou uma valorização substancial nos Títulos do Tesouro, do tipo
IPCA+ ou também conhecidos por NTN-B (Nota do Tesouro Nacional da série B).
Esse foi o melhor investimento de renda fixa em 2016!
Clique na imagem e veja valores atualizados.
Valorização dos Títulos do Tesouro nos últimos 12 meses.
Acredito que uma nova valorização semelhante deva acontecer nos próximos 2 anos.
Para isso acontecer, precisamos que a inflação seja controlada e as reformas aconteçam no Brasil.
Para isso acontecer, precisamos que a inflação seja controlada e as reformas aconteçam no Brasil.
Diante disso, afirmo que a maior parte dos meus investimentos de Longo
Prazo, irão para as NTN-B mais longas.
Por isso, escolha as NTN-B’s, Debêntures e FIIs, somente se você tiver pelo menos 2 anos de horizonte de investimento.
Por isso, escolha as NTN-B’s, Debêntures e FIIs, somente se você tiver pelo menos 2 anos de horizonte de investimento.
Este prazo é importante para que as reformas estruturais sejam, de fato,
implementadas.
Caso você precise do capital em 1 ano (por exemplo) e essas reformas atrasarem, você poderá ter suas expectativas de retorno frustradas.
Caso você precise do capital em 1 ano (por exemplo) e essas reformas atrasarem, você poderá ter suas expectativas de retorno frustradas.
No final do artigo eu levantarei opções de investimentos de prazos mais
curtos e que também podem ser bem rentáveis.
Neste início, por se tratar de um resumo, não vou entrar nas
características do Tesouro IPCA+ (NTN-B).
Durante o artigo, você poderá aprender com mais profundidade sobre eles, ou pode pular clicando aqui.
Durante o artigo, você poderá aprender com mais profundidade sobre eles, ou pode pular clicando aqui.
Renda Variável e Bolsa de Valores
As esperadas reformas estruturais, de maneira geral animam os
consumidores que naturalmente compram mais, o que consequentemente, anima os
empresários.
A indústria recebe investimentos, as projeções de lucros sobem e as
ações passam a se valorizar pela demanda dos investidores – de olho nesses
lucros.
Quem também favorece as ações são os juros mais baixos, já que os
dividendos e lucros gerado pelas empresas passam a ser mais atraentes para os
investidores e essa demanda pelas ações pressiona seus preços para cima.
Durante 2016, o Indice Bovespa, que nada mais é do que uma carteira com
as empresas mais negociadas na Bolsa de São Paulo, valorizou 58% e tudo leva a
crer que as ações devam seguir subindo em 2017.
Por isso, dentro do recomendado para o seu perfil de
investidor você deve alocar (colocar) parte do seu capital
(dinheiro) em ações.
Essa parte ou percentual varia conforme menos conservador é o seu perfil
e vai de 0% até 25% na maior parte dos casos.
Os produtos indicados para ganhar neste processo são:
1 – A compra direta das ações que é mais indicada para quem
vai investir mais de R$ 10.000,00.
Isto porque com este capital, você será capaz de diversificar uma carteira entre pelo menos 5 ativos.
Isto porque com este capital, você será capaz de diversificar uma carteira entre pelo menos 5 ativos.
2 – Utilizar os fundos de investimentos, que apesar das
taxas de administração, acabam por gerar rentabilidades maiores a longo prazo.
Isto porque normalmente são administrados por uma equipe multidisciplinar e experiente.
Isto porque normalmente são administrados por uma equipe multidisciplinar e experiente.
Você deve estar se perguntando, por que investir usando fundos? Já vou
responder esta pergunta.
Por que escolher os Fundos de Investimentos
Você vai ouvir muita gente falando que investir diretamente em ações é
mais barato e mais rentável, mas acredite, conheço raríssimos
casos de pessoas que ganham dinheiro a longo prazo com ações.
Além do mais, vamos as contas: se você for investir R$ 100.000,00 e
alocar 10% em ações, assim, um fundo que cobre 2% de taxas de administração,
vai cobrar apenas R$ 200,00 sobre os R$ 10.000,00 que você vai investir
em ações em um ano.
Mesmo que você invista R$ 200.000,00 em ações, não é nada mal pagar 2%
para um fundo que lhe entregue 30% de retorno!
Ainda mais para uma equipe vencedora cuidar de seu capital.
Ainda mais para uma equipe vencedora cuidar de seu capital.
Como encontrar o Melhor Fundo de Investimentos
Como saber qual o melhor fundo de ações, qual é bem administrado?
A maneira mais fácil é olhando para o passado, precisamos nos certificar de que este fundo tenha conseguido vencer o Índice Bovespa no longo prazo.
A maneira mais fácil é olhando para o passado, precisamos nos certificar de que este fundo tenha conseguido vencer o Índice Bovespa no longo prazo.
Quando se trata de fundos de ações, precisamos saber se a volatilidade,
ou seja, a flutuação do investimento se justifica e isso é medido pelo Índice Sharpe.
Vou explicar durante o artigo mais sobre este índice.
Vou explicar durante o artigo mais sobre este índice.
Na imagem abaixo, filtrei os fundos de ações que você pode encontrar na
XP Investimentos (a corretora que te da mais acesso a fundos) e ordenei os que
tem melhor Sharpe.
Guia de Fundos
A atitude mais comum ao olhar uma tabela deste tipo, é simplesmente
investir todo o seu capital no primeiro colocado. Mas isso não é nada
prudente, o ideal é observar bem a volatilidade de cada fundo e entender se você
está disposto a aceitar ela.
Uma maneira de fazer isto é usar a nossa ferramenta comparadora de
fundos, onde você pode medir visualmente o desempenho destes fundos. Na imagem
abaixo, eu comparo 3 daqueles que estão no topo da lista, você pode clicar
nela e acrescentar fundos em nosso comparador:
Clique na imagem para abrir o Comparador de Fundos.
Resumo do Resumo!
1 – Para cada perfil de investidor existe um
Melhor Investimento, ou melhor carteira;
2 – Os juros devem cair, o que deve valorizar investimentos como Tesouro IPCA+ (NTN-B), Debêntures e Fundos Imobiliários;
3 – As reformas estruturais e a queda dos juros vão beneficiar a economia e consequentemente as ações.
4 – Se você for investir em ações, prefira fundos de investimentos a fim de poder diversificar sua carteira.
2 – Os juros devem cair, o que deve valorizar investimentos como Tesouro IPCA+ (NTN-B), Debêntures e Fundos Imobiliários;
3 – As reformas estruturais e a queda dos juros vão beneficiar a economia e consequentemente as ações.
4 – Se você for investir em ações, prefira fundos de investimentos a fim de poder diversificar sua carteira.
Você pode assistir um vídeo deste artigo, em nosso canal no Youtube
Palestra: Melhor Investimento para 2017
Nossas palestras Melhor Investimento 2014, 2015, 2016 e 2017, já foram assistidas
por mais de 500.000 pessoas, garanto que você não vai se arrepender.
Melhor Investimento para 2017. Artigo Completo.
Agora que você leu o “resumo”, vou explicar com maiores detalhes cada um dos
investimentos e termos que citei no início do artigo.
Como os juros influenciam a escolha do melhor investimento
Como mostrei acima, o governo já conseguiu reduzir a taxa SELIC neste
final de 2016 de 14,25% ao ano para 14% ao ano. Mas olhando para o passado
podemos ver que as taxas vinham em uma tendência de baixa desde 2003 sendo que
desde 2013 depois de chegar em 7,25% esta tendência se inverteu e os juros
passaram a subir.
De fato os juros subiram entre maio de 2013 e agosto de 2015 quando a SELIC
chegou em 14,25% até a primeira redução da taxa em outubro de 2016. Veja a SELIC efetiva no gráfico
abaixo.
Mas o que é a taxa SELIC? Nada mais é do que a taxa base de juros que o
governo paga para quem compra seus títulos.
Por qual razão o governo vende títulos?
O Governo vende
títulos para financiar seus custos, já que o mesmo
gasta mais do que arrecada em impostos. Assim ele complementa a sua renda
“pegando” dinheiro emprestado dos investidores, empurrando o problema com a
barriga, como efeito colateral, este processo gera inflação já que aumenta a
quantidade de dinheiro na economia.
Necessidade de Financiamento do Setor Público – NFSP
No gráfico abaixo, a linha amarela mede a
diferença entre o que o governo arrecada e o que ele gasta, sempre que estiver
abaixo de zero, o governo está gastando menos do que arrecada, note que a
partir do fim de 2014 o governo passou a gastar mais do que arrecada.
Já a linha verde, são os juros pagos pelo governo sobre as dívidas contraídas no
passado, depois de anos em patamar estável os juros vem subindo fortemente. E
finalmente a linha vermelha representa a soma das anteriores, o chamado
Resultado Nominal.
O Resultado Nominal, representado pela linha vermelha, é a soma do que o
governo arrecada menos o que gasta, menos os juros da dívida. Em Setembro de
2016 o valor está em R$ 576 bilhões. Este é o valor com que está aumentando
nossa dívida nos últimos 12 meses.
Por que o Governo aumenta os juros?
A pergunta que você deve estar se fazendo é: -Por que o governo aumenta
os juros? Ele aumenta os juros para frear a inflação, pois com juros
altos, consumidores compram menos porque tem menos acesso a financiamentos.
Assim como também há maior estimulo à “poupança” (já que
investir se torna cada vez mais interessante) diminuindo também a demanda por
produtos e serviços, o que consequentemente força uma redução dos preços.
Espera-se que a inflação ceda, devido ao controle das contas
públicas por parte do Governo (o maior gerador de inflação). Notaremos esta
mudança quando a linha amarela inflexionar para baixo. Assim, o governo poderá
reduzir a SELIC de forma mais intensa.
A melhor maneira de conter a inflação não é mexendo na SELIC mas sim
contendo os custos (linha amarela do gráfico de custos), mas funciona. Veja no gráfico
acima que sempre que a inflação sobe o governo aumenta a SELIC e o
reflexo deste aumento nos juros é a queda da inflação.
O Brasil tem os maiores juros reais do Mundo
Outro motivo que nos faz pensar em uma queda da SELIC é que o Brasil tem
os maiores juros reais do mundo. Se você não sabe o que são juros reais, eles são a
diferença entre a taxa de juros (SELIC no Brasil) e a inflação (IPCA no
Brasil). Acredita-se que o Brasil poderia ter juros reais como os do México,
bastam alguns ajustes.
Outro fator que contribui é o “Risco Brasil”, medido pelo preço
do seguro contra calotes do governo negociado em Nova York, que entre 2010 e
2014 ficou na faixa de 1% a 2%. Subiu até 5% do final de 2014 a inicio de 2016
(época em que o governo passou a gastar muito mais do que arrecada) e agora
volta a cair depois das reformas propostas.
Este “seguro” mais baixo, ajuda o país a poder ter juros reais menores. Em
teoria caso o nosso risco fosse o mesmo do México (CDS = 1,5%) talvez
pudéssemos ter um juro real igual ao mexicano – juros reais = 2,7% como você
pode ver na tabela.
Imaginando uma inflação de 6%, poderíamos ter uma SELIC em 8,7% (6% +
2,7% = 8,7%). Com um Risco Brasil mais alto, não podemos ter um juro real tão
baixo porque afugentaria o investidor estrangeiro que preferiria investir em
países com menor risco, como o próprio México, por exemplo.
Podendo escolher
entre dois países com o mesmo juro real, em qual teríamos o melhor
investimento? Naquele que nos oferecer o menor risco!
Finalmente, a saída dos dólares do país iria desvalorizar nossa moeda,
aumentar o preço do dólar em reais e consequentemente iria pressionar a
inflação ainda mais para cima forçando o governo a manter os juros altos.
E qual o melhor Investimento para este cenário econômico?
Em um cenário de queda dos juros, os melhores investimentos são os
prefixados ou aqueles que tem uma parcela de sua rentabilidade prefixada. De
forma que quanto mais longo o prazo, maior será a sua valorização e no Brasil o
título que alia segurança com a maior rentabilidade deverá ser o título do
Tesouro chamado NTN-B.
Como a queda dos juros valoriza as NTN-B?
Os títulos prefixados tem um dia de vencimento e um valor de face
definido. Valor de face é por quanto o emissor (no caso o governo) vai devolver
a você na data do resgate do título (no vencimento).
Curiosidade: Tesouro
Direto é o nome do programa de venda de Títulos do Tesouro Nacional, feito
diretamente do governo para a população. Popularmente ao longo dos anos o nome
do programa virou sinônimo para o investimento, e hoje muitas pessoas costumam
dizer: – Vou investir no Tesouro Direto ou Vou investir no TD.
Entendendo o valor de face de investimentos prefixados
Pensemos em um título imaginário que vai render 14% ao ano, que vai
vencer em 3 anos e que no vencimento vai valer R$ 1.000,00. Qual o valor que
pagaremos por este título hoje?
Entendendo a imagem acima. Se você olhar do valor pago R$ 674,97 e for
capitalizando (rendendo) os 14% ao ano, vai ver que depois de 3 anos vamos
chegar em R$ 1.000,00
Imagine que os juros caiam para 8% ao ano, qual seria o novo preço a
pagar pelo título?
Perceba que já que o título tem valor no vencimento fixo de R$ 1.000,00
o que muda com a alteração da taxa de juros é o valor inicial do título, também
chamado de preço unitário (PU). Quanto maior os juros, menor o valor inicial
(PU) e quanto menor os juros, maior o valor inicial (PU).
Note que quanto maior o prazo, maior é a potencial valorização com a
queda dos juros.
Investimentos para prazos diferentes
Como disse no início deste artigo, as NTN-B bem como as Debêntures e
FII’s, deverão ser o melhor investimento em 2017. Porém os mesmos são indicados
para quem pode deixar o dinheiro investido por pelo menos 2, ou quem sabe 3
anos.
Se você tem um prazo menor para investir, deve procurar outras opções de
investimentos. Se o seu prazo for menos de um ano, considere seriamente os
pós-fixados. De maneira rápida vou lhe apresentar alguns investimentos que
serão interessantes para cada prazo de investimento.
A mesma ideia funciona para todos os investimentos que tem um valor de
face no vencimento, ou seja, um valor já fixado no vencimento como as
Debêntures, CRAs, CRIs e outros. Funciona diferente, mas de forma parecida
também para Fundos Imobiliários, pois os mesmos tem aluguéis fixos ao longo do
tempo.
Resumindo: Melhor Investimento de Renda Fixa em 2017
Os melhores investimentos serão aqueles que ganham com a queda das taxas
de juros. Sendo o mais conhecido o Tesouro IPCA+ ou NTN-B, tanto por sua
segurança quanto pelo potencial de rentabilidade, já que existem NTN-Bs com
vencimento para daqui a 20 anos ou mais.
Se você é um investidor mais arrojado, pode também compor a sua carteira
com Debêntures Incentivadas (bem como fundos de debêntures incentivadas) e
Fundos Imobiliários, que podem entregar ainda mais rentabilidade, com garantias
que apesar de menores ainda são bastante sólidas.
Até o próximo artigo.
Juliano Custodio
_______________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.exame.com.br
São Paulo – Ter pouca grana não é desculpa para não investir. A receita para quem vai aplicar pela primeira vez é simples: determine uma quantia fixa por mês, por menor que seja, e se preocupe mais em escolher um investimento fácil e seguro do que absurdamente rentável.
Não se deixe levar pelos burburinhos de mercado, nem se assuste tanto com as projeções de queda da taxa básica de juros, a Selic. Em meio a incertezas políticas e econômicas, especialmente para quem está começando a investir, é hora de escolher aplicações de renda fixa, que têm sua forma de remuneração definida no momento do aporte.
“Mais importante do que poupar muito, é poupar sempre”, resume Emanuelle Serra, superintendente comercial da Gradual Investimentos. Em geral, os consultores financeiros recomendam investir 10% do que você ganha, mas não se preocupe tanto com esse número.
O mais importante é organizar o orçamento para separar um dinheirinho no início de todo mês e, antes de gastar tudo, investir em uma aplicação segura. Veja também: Blog Racon - Orçamento pessoal: 8 passos para organizar o seu! Patrocinado
A seguir, EXAME.com lista quatro opções de investimentos fáceis e de baixo risco, com liquidez diária:
Tesouro Selic
O Tesouro Direto é o investimento mais seguro que existe no mercado. Ao comprar um título público inteiro ou uma fração de um título, a partir de 30 reais, o investidor empresta dinheiro ao governo e é remunerado por isso.
Qualquer um pode investir, basta procurar um banco ou uma corretora para intermediar a negociação e escolher o título público que melhor se encaixa no seu objetivo.
Para quem é mais conservador e vai investir pela primeira vez, é melhor comprar títulos atrelados à taxa Selic, chamados de Tesouro Selic. Sua rentabilidade acompanha a taxa básica de juros da economia, atualmente em 11,25% ao ano, e o investidor não corre risco de ter prejuízo de vender o título antes do prazo de vencimento para resgatar o dinheiro.
Com as projeções de queda na taxa Selic para 8,5% até o final do ano, segundo o último Boletim Focus do Banco Central, a rentabilidade da poupança pode empatar com o retorno oferecido pelo Tesouro Selic. No entanto, por enquanto, os títulos públicos ainda rendem mais que a poupança.
Ao aplicar no Tesouro Direto, você precisa ficar atento com as taxas cobradas pelas instituições financeiras autorizadas a negociar os títulos públicos, chamadas de agentes de custódia. Algumas delas isentam o investidor do pagamento, mas outras chegam a cobrar até 2% ao ano, o que compromete os ganhos.
Além da taxa, você também deve considerar que a aplicação em títulos públicos sofre tributação de Imposto de Renda. Sobre os resgates em até 180 dias incide uma alíquota de 22,5%; de 181 dias a 360 dias o imposto cai para 20%; de 361 a 720 dias vai para 17,5%; e acima de 721 dias é aplicada a menor alíquota, de 15%.
Fundo simples
Os fundos simples são uma alternativa de baixo risco e custo reduzido para os pequenos investidores, como explica Vera Simões, gerente de registros e autorizações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que fiscaliza o mercado. Boa parte dos fundos DI, categoria extinta em 2015, passou a ser classificada como simples.
Esses fundos são indicados para os investidores que não querem abrir conta em corretora e preferem deixar toda a responsabilidade de cuidar do dinheiro nas mãos do gestor do fundo. Eles aplicam majoritariamente em investimentos de renda fixa.
Para isso, cobram uma taxa de administração, que pode ser alta, principalmente se você investe pouco dinheiro. Além disso, o Imposto de Renda é cobrado por meio do sistema de tributação conhecido como “come-cotas”, no qual o imposto é cobrado duas vezes ao ano (em maio e novembro) e é deduzido por meio da redução do número de cotas do fundo – daí seu apelido.
No fim das contas, os fundos simples podem ter rentabilidade abaixo do Tesouro Selic e até da poupança, se a taxa de administração for alta, acima de 2%. “Você pode conseguir um retorno maior se fizer o mesmo que o gestor do fundo e investir no Tesouro Direto”, orienta Serra, da Gradual Investimentos.
CDB
Ao comprar um CDB, o investidor empresta dinheiro para o banco e recebe uma remuneração por isso. Na outra ponta, a instituição financeira utiliza os recursos captados para emprestá-los a outros clientes e, para garantir lucro, paga uma taxa menor ao investidor do que a que cobra para emprestar aos tomadores de crédito.
O mais comum é que os CDBs sejam pós-fixados e atrelados ao CDI, o que significa que eles pagam ao investidor certo percentual dessa taxa, que fica bem próxima à Selic. É possível encontrar CDBs no mercado que pagam 100% ou mais do CDI, mas provavelmente o valor investido terá que ser maior para isso.
“Para pequenos investidores, não vejo vantagem em investir nos CDBs dos grandes bancos”, orienta Serra, da Gradual Investimentos. Bancos médios podem oferecer retornos maiores, mas, mesmo assim, exigem um aporte inicial mais alto.
É importante destacar que a segurança dos CDBs é a mesma da poupança, já que ambos são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até 250 mil reais — limite válido por instituição e por CPF. Veja quando vale a pena investir em CDBs.
Poupança
Chega de falar mal da poupança. Se as projeções do mercado se concretizarem até o fim do ano – o que anda difícil em um cenário incerto – a taxa Selic vai cair para um dígito até o final do ano. Ou seja, a diferença de rentabilidade oferecida pela poupança e pelos outros investimentos de renda fixa cai por terra.
A caderneta de poupança rende, no mínimo, 6,17% mais a taxa referencial (TR). Sua principal vantagem é a isenção de Imposto de Renda. Por isso, não descarte a poupança, na medida em que a Taxa Selic for caindo ao longo do ano.
“Não é um crime deixar seu dinheiro na poupança, especialmente se você tem pouco dinheiro e não sabe bem quando vai usá-lo”, orienta Serra, da Gradual Investimentos.
___________________________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.clubedospoupadores.com.br
Carteira de Investimentos, por Leandro Ávila
A questão que irei tratar aqui é muito importante para você que é pequeno investidor. Você tem uma carteira de investimentos? Sabe o que é e qual seria a sua importância? Caso já tenha uma carteira, a grande dúvida é a seguinte: ela é resultado daquilo que você sabe sobre investimentos ou é uma consequência do que ainda ignora sobre eles? Sua carteira de investimentos é o conjunto de todos os investimentos que você possui neste momento. Existem outros jarg...
Leia texto completo em: www.clubedospoupadores.com/investimentos/carteira-de-investimentos.html © Clube dos Poupadores
_______________________________________________________________________
Material a seguir foi publicado originalmente no www.habitosmilionarios.com.br
Os Segredos de Warren Buffett: 10 Lições Financeiras de um dos Homens Mais Ricos do Mundo
Com quem você tem se aconselhado sobre suas finanças até hoje?
Tem dado certo?
Se não, convido você a pegar alguns conselhos com um dos homens mais ricos do mundo! Eu acredito que isso seja uma coisa muito inteligente a se fazer, não é mesmo?
Pensando nisso, elaborei um infográfico completo com alguns pontos importantes da vida do mega investidor bilionário Warren Buffett.
Um simpático senhor que se alimenta de Coca-Cola e batata frita porque crianças de 6 anos se alimentam assim, já que certa vez ele pesquisou e descobriu que elas tem a menor taxa de mortalidade dos EUA.
Então, de uma maneira não convencional, ele faz as coisas da sua própria maneira e isso tem lhe rendido um patrimônio financeiro de mais de 60 bilhões de reais.
Como já falei certa vez, é a mentalidade financeira que gera os resultados financeiros, e esse infográfico mostra como pensa e age um dos mais frequentes bilionários da revista Forbes: Warren Buffet.
Aqui está o que, entre outras coisas, você vai encontrar nesse infográfico:
- Ordem cronológica da vida do Mega Investidor
- Como Warren Buffet ganhou muito dinheiro na crise de 2008
- Os 3 maiores erros da vida do famoso Oráculo de Omaha
- As 10 Maiores Lições Financeiras de Warren Buffett
- Download em PDF do infográfico em alta resolução
E ai, vamos aprender com esse bilionário nada convencional? Confira o infográfico abaixo ou baixe a versão em PDF com alta definição por aqui:
Compartilhe esse Infográfico no seu site (copie e cole o código HTML)
Os segredos de Warren Buffet: 10 lições financeiras de um dos homens mais ricos do mundo
Ordem cronológica da vida do Mega Investidor
Aos 11 anos – Comprou a sua primeira ação – eram três papéis preferenciais da petroleira e concessionária pública Cities Service.
Aos 20 anos – Após se formar, Buffett começou a trabalhar com seu pai numa corretora de ações.
Aos 21 anos – Tinha nada menos do que 20 mil dólares ganhos com seu próprio esforço. Uma fortuna para a época.
Aos 24 anos – Foi trabalhar com o famoso investidor Benjamin Graham, autor do bestseller “O Investidor Inteligente”, com um salário de 12 mil dólares ao ano – o equivalente a 3 vezes a média salarial de uma família americana da época.
Aos 30 anos – Trabalhando com Graham, Buffett conseguiu atingir um patrimônio de 1 milhão de dólares. Um salário anual de um trabalhador médio da época era de 5.400 dólares.
Aos 35 anos – Sua fortuna havia atingido 26 milhões de dólares, período em que ele adquiriu a fatia majoritária no Berkshire Hathaway, hoje seu maior veículo de investimentos, por meio do qual comprou a Heinz, em parceria com a 3G, de Jorge Paulo Lemann.
Aos 43 anos – Warren Buffett já era dono de 34 milhões de dólares, e usou parte desse dinheiro para adquirir a fabricante de alimentos See’s Candies, que até hoje está em sua carteira de investimentos e se mostra uma empresa lucrativa. Mas nem tudo são flores.
Aos 45 anos – No meio dos anos 1970, a crise no mercado acionário fez com que o patrimônio do então milionário recuasse para 19 milhões de dólares. Uma queda brusca para quem, até então, só estava acostumado a ganhar. Mas a retomada não demorou e, em 1977, o patrimônio de Buffett já havia alcançado 67 milhões de dólares.
Aos 50 anos – A progressão da fortuna de Buffett nos anos 1980 foi avassaladora, impulsionada pelo boom do mercado de ações em Wall Street. Ele praticamente dobrou seu patrimônio, de 376 milhões para 620 milhões de dólares, em apenas um ano (entre 1982 e 1983).
Aos 56 anos – Em 1986, alcançou seu primeiro bilhão, que se transformou em 3,8 bilhões de dólares antes mesmo de chegar aos 60.
Aos 56 anos – Em 1986, alcançou seu primeiro bilhão, que se transformou em 3,8 bilhões de dólares antes mesmo de chegar aos 60.
Aos 85 anos – Hoje, no ano de 2016, seu patrimônio líquido é avaliado em 66,2 bilhões de dólares.
Como Warren Buffet ganhou muito dinheiro na crise de 2008
“Seja medroso quando os outros são gananciosos, e seja ganancioso quando os outros estão com medo”, defende Buffett.
Na época, o mercado estava imerso em pessimismo, enquanto o megainvestidor garimpava boas oportunidades e ia às compras. Apenas cinco anos depois, seus investimentos demonstravam extraordinários retornos: já eram 10 bilhões de dólares e o valor continuava a crescer.
Nem só de vitórias vive o Oráculo de Omaha
Os maiores erros da vida de Warren Buffett
Em 50 anos, as ações da Berkshire Hathaway acumularam uma valorização superior a seis dígitos na bolsa americana: 1.826.163%. Até lá, alguns erros colossais foram cometidos por Warren. Podemos aprender muito com eles:
Erro #1 – Deixar suas emoções influenciarem suas decisões
Em maio de 1964, Buffet não vendeu seus 7% de participação na Berkishire Hathaway depois de se irritar por uma diferença de US$0,125 a menos em cada papel da companhia. A empresa era uma fabricante têxtil atolada em um péssimo negócio, em um setor com problemas. O valor de marcado da empresa caiu 37%. E mesmo assim, Buffet continuou comprando ações agressivamente. Em 1965, Warren já possui 25% do capital de um péssimo negócio. Em 1985, ele finalmente jogou a toalha e fechou a operação têxtil.
Erro #2 – O erro mais caro de toda carreira de Warren Buffett
No início de 1967, Warren Buffett recebeu uma oferta para comprar um negócio de um amigo de longa data chamado Jack Ringwalt, a National Indemnty Company (NICO), uma pequena e promissora companhia de seguro. A oferta era para Buffett, não para a Berkshire. Daí veio o seu maior erro: ele resolveu comprar a NICO para a Berkshire e não para a Buffet Partneship (BPL). Se a BPL tivesse sido a compradora, ele e seus sócios teriam detido 100% de um bom negócio. Eles ficaram com 39% da aquisição, mas continuaram carregando um ótimo negócio ao lado de um péssimo (Berkshire Hathaway) por longos anos.
Erro #3 – Achar que comprar barato é sinônimo de fazer um bom negócio
Em 1975, Warren Buffett comprou a Waumbec Mills, uma outra empresa de têxtil da Nova Inglaterra. A compra foi por uma “barganha” baseada nos ativos que recebeu e nos projetos que daria para unir com os da Berkshire. Não obstante, a Wambec foi um desastre e foi fechada alguns anos depois.
As 10 Maiores Lições Financeiras de Warren Buffett
1. Gastar sabiamente
Buffet ainda habita no apartamento de 5 quartos que comprou há 55 anos.
O dinheiro investido pode ganhar mais de 20% de rendimento anual.
O dinheiro investido pode ganhar mais de 20% de rendimento anual.
Médio gasto dos americanos em compras frívolas: $6,870 ou 15%
Isso é dinheiro suficiente para encher um tanque de gás de um Hummer quase 7x a cada mês por um ano
Isso é dinheiro suficiente para encher um tanque de gás de um Hummer quase 7x a cada mês por um ano
2. Ninguém se preocupa com o seu dinheiro, tanto quanto você
Buffet faz todas as suas próprias decisões de investimento para seus melhores interesses – não os interesses com base na comissão de consultores financeiros, corretores da bolsa, etc.
Mais de 1 em cada 3 americanos trabalham com um planejador financeiro – americanos com planos financeiros: 45%.
5% nem sequer tem metas ou estratégias que eles usariam
3. Faça seu dever de casa – Escaneie milhares de ações
Buffett passa 18 horas por dia trabalhando em capital de investimento, dizendo que os investidores devem pensar em si mesmos como os proprietários parciais de empresas que estão estudando.
“Nunca investir em um negócio que você não pode entender.” – Warren Buffet
40% dos americanos dizem que estão bem instruídos financeiramente.
1 em cada 3 americanos não poderia responder corretamente a esta pergunta:
P: US$100 está salvo em uma conta com uma taxa de juros anual de 2%. Após 5 anos sem tocar, quanto de dinheiro estará lá?
A – Mais de US$102
B – Exatamente US$102
C – Menos de US$102
B – Exatamente US$102
C – Menos de US$102
R: A – Mais de US $102
4. Supere seu medo do risco
Os americanos tem medo de perder dinheiro em investimentos, mas Buffett diz que ações superam títulos, bancos e até mesmo ouro, e são mais seguras, também.
“O risco vem de não saber o que você está fazendo.” – Warren Buffett
29% dos americanos são muito avessos ao risco de investir em ações.
52% dos menores de 31 anos sente o mesmo.
No entanto, para os que tem quase 90 anos, as principais ações tem uma média de 10% de retornos anuais.
52% dos menores de 31 anos sente o mesmo.
No entanto, para os que tem quase 90 anos, as principais ações tem uma média de 10% de retornos anuais.
5. Concentre-se no longo prazo
Adiar poupança/investimento significa que você precisará economizar mais em menos tempo para ter o mesmo resultado.
Buffet compara a vida com bolas de neve; e pensa em investimentos da mesma maneira:
“O importante é encontrar neve molhada e uma encosta realmente longa.” – Warren Buffett
Poupador 1:
Começa a poupar aos 21 anos
Investe cerca de US$ 500/mês até os 30 (9 anos)
Obtém 7% de retorno anual
Chega a US$ 1 milhão aos 65 anos
Começa a poupar aos 21 anos
Investe cerca de US$ 500/mês até os 30 (9 anos)
Obtém 7% de retorno anual
Chega a US$ 1 milhão aos 65 anos
Poupador 2:
Inicia a poupar aos 31 anos
Investe US$ 500/mês até os 65 anos (34 anos)
Obtém 7% de retorno anual
Chega a US$ 1 milhão aos 65 anos de idade, contribuindo US$ 150.000 a mais ao longo dos anos
Inicia a poupar aos 31 anos
Investe US$ 500/mês até os 65 anos (34 anos)
Obtém 7% de retorno anual
Chega a US$ 1 milhão aos 65 anos de idade, contribuindo US$ 150.000 a mais ao longo dos anos
6. Invista em negócios de qualidade
O resultado de fazer sua lição de casa é determinar empresas dignas. Buffett é notoriamente investe em Coca Cola, Wells Fargo e IBM.
“Um investidor precisa comprar as ações como se ele fosse comprar toda a empresa no caminho.” – Warren Buffett
Lembra da Enron (empresa de energia)?
É usada para fazer manchetes em um bom caminho…
É usada para fazer manchetes em um bom caminho…
Vida média de uma empresa da Fortune 500:
1960 – 75 anos
Agora – 15 anos
1960 – 75 anos
Agora – 15 anos
7. Procure pechinchas excepcionais de empresas sólidas
Warren Buffett recomenda compra de ações durante uma crise, quando até mesmo grandes empresas tem preços extremamente baixos.
Analisar o desempenho, declarações de missão, processos de negócios, metas de longo prazo e muito mais.
Menos ações pode ser melhor – investir mais tempo em mais pesquisa, em vez de mais ações.
Menos ações pode ser melhor – investir mais tempo em mais pesquisa, em vez de mais ações.
Os rendimentos médios (%)
5 ações valiosas – 71%
15 ações valiosas – 87%
5 ações valiosas – 71%
15 ações valiosas – 87%
Obs: Aqui é interessante perceber que apenas 5 ações geram tanto resultados quanto 15, sendo mais simples gerenciar apenas 5 e também é tão eficaz. A complexidade é inimiga de bons investimentos.
8. Tome decisões de investimentos com base em quão bem o dinheiro está sendo usado pela direção da empresa
Buffett sente que avareza indica uma mentalidade rentável.
Uma vez, ele adquiriu uma empresa cujo proprietário tomou o tempo para descobrir que seu rolo de papel higiênico não era realmente de 500 folhas como eram anunciados.
Avalie esses pontos para escolher melhor:
Retorno sobre o Patrimônio (ROE) – lucro líquido da companhia dividido pelo patrimônio líquido.
O retorno sobre o capital empregado (ROCE) – os lucros da empresa antes dos juros e deduções dos impostos (EBIT) dividido pelo resultado dos seus ativos totais menos o passivo circulante.
Condição ideal: ROE e ROCE são iguais
40% dos americanos relatam ter decisões de investimento tomadas com base inteiramente na emoção.
-> Quase 1 em cada 2 homens fazem isso
-> Quase 1 em cada 3 mulheres fazem isso
-> Quase 1 em cada 3 mulheres fazem isso
9. Seja paciente. Espere até que tudo esteja a favor dos seus interesses
Quando as condições se alinharem, compre uma quantidade adequada de ações – Buffett recomenda manter os investimentos em 10-15 empresas.
Em tempos difíceis, espere. Uma ação de qualidade deve se recuperar e você não vai se lamentar por ter vendido prematuramente.
“Acho que o pior erro que você pode fazer em ações é comprar ou vender com base em manchetes atuais.” – Warren Buffett
Maior arrependimento financeiro dos milionários:
Más decisões em investimentos em ações (10% se arrependem disso)
Más decisões em investimentos em ações (10% se arrependem disso)
57% dos americanos aposentados por idade tem arrependimentos financeiros.
10. Venda ações perdedoras quando o mercado está para cima; compre ações vencedoras durante uma crise
Vender uma ação no seu pior acrescenta à sua perda, e comprar um grande ação a preço de pico corta seus ganhos.
“A beleza de ações é que eles vendem a preços bobo às vezes. É assim que Charlie [Munger] e eu ficamos ricos.” – Warren Buffett
Número de americanos acompanham os altos e baixos do mercado de ações, no mínimo semanalmente… 25%
Mas 17% acham que o mercado é muito complicado e 11% simplesmente não sabem por onde começar.
Gostou do infográfico? Recomende para seus amigos que também podem gostar!
Incrível o quanto se pode aprender estudando a vida dos bilionários, não é? Eu tenho tomado muitas decisões na minha vida com base no que pessoas mais experientes, como o Warren Buffett, deixam de pistas no caminho.
Você curtiu aprender um pouco sobre essa grande figura do mundo dos investimentos? Então, lembre de compartilhar esse infográfico com aqueles seus amigos que gostam de estudar e aprender sobre finanças, sucesso e investimentos.
Comentários
Postar um comentário