Juliana Rangel, Brasileconomico
"No Reino Unido há muitas críticas sobre os gastos, e há um motivo. É algo difícil, desafiador e caro"
O ex-primeiro ministro britânico Tony Blair afirmou nesta terça-feira (26/10) que o Brasil poderá usar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 para mudar a imagem que o mundo tem sobre o país.
Indo além "de um lugar divertido e bom de visitar", conforme palavras dele, e reafirmar uma mudança global de estrutura de poder.
Segundo ele, o governo deverá se preparar para fazer escolhas e dar explicações à sociedade, diante do forte aumento de custos que terá que assumir.
"Os investimentos ainda são feitos principalmente pelo setor público, que tem um peso maior, mas bilhões de dólares são atraídos para os jogos e deve haver uma combinação. Em Montreal (em 1976), 90% dos investimentos foram do setor público. Em Londres houve participação do setor privado, mas o setor público foi o garantidor. Sempre haverá problemas nos projetos grandes, as coisas mudam, tem muito a ser feito em segurança e manter o país entusiasmado é difícil", admitiu.
Londres foi capital dos Jogos Olímpicos em 1948 e se prepara para sediar novamente as Olimpíadas em 2012. "No Reino Unido há muitas críticas sobre os gastos, e há um motivo. É algo difícil, desafiador e caro. O setor público sempre estará por trás mas é preciso atrair o setor privado", disse.
De acordo com o ex-primeiro ministro britânico, para empresas privadas, essa é uma oportunidade única de estar na mídia no mundo inteiro durante ao menos quatro semanas.
Segundo Blair, é possível tirar cinco lições da experiência britânica com a preparação para as Olimpíadas: necessidade de se ter metas de governança e organização, atração de investidores privados e parcerias, construção de projetos de longo prazo, que não durem apenas durante as três semanas dos jogos, construção de um legado de transportes e ações que inspirem todo o país, como o encorajamento das atividades esportivas, a construção de uma identidade que reflita o espírito do país.
"No caso de Londres, mostramos a cidade como um lugar multicultural, um centro financeiro com pessoas de diferentes países do mundo, e não apenas um destino turístico", disse.
Segundo ele, o Brasil poderá se mostrar como "um símbolo de um mundo que está em mudança"
"No Reino Unido há muitas críticas sobre os gastos, e há um motivo. É algo difícil, desafiador e caro"
O ex-primeiro ministro britânico Tony Blair afirmou nesta terça-feira (26/10) que o Brasil poderá usar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 para mudar a imagem que o mundo tem sobre o país.
Indo além "de um lugar divertido e bom de visitar", conforme palavras dele, e reafirmar uma mudança global de estrutura de poder.
Segundo ele, o governo deverá se preparar para fazer escolhas e dar explicações à sociedade, diante do forte aumento de custos que terá que assumir.
"Os investimentos ainda são feitos principalmente pelo setor público, que tem um peso maior, mas bilhões de dólares são atraídos para os jogos e deve haver uma combinação. Em Montreal (em 1976), 90% dos investimentos foram do setor público. Em Londres houve participação do setor privado, mas o setor público foi o garantidor. Sempre haverá problemas nos projetos grandes, as coisas mudam, tem muito a ser feito em segurança e manter o país entusiasmado é difícil", admitiu.
Londres foi capital dos Jogos Olímpicos em 1948 e se prepara para sediar novamente as Olimpíadas em 2012. "No Reino Unido há muitas críticas sobre os gastos, e há um motivo. É algo difícil, desafiador e caro. O setor público sempre estará por trás mas é preciso atrair o setor privado", disse.
De acordo com o ex-primeiro ministro britânico, para empresas privadas, essa é uma oportunidade única de estar na mídia no mundo inteiro durante ao menos quatro semanas.
Segundo Blair, é possível tirar cinco lições da experiência britânica com a preparação para as Olimpíadas: necessidade de se ter metas de governança e organização, atração de investidores privados e parcerias, construção de projetos de longo prazo, que não durem apenas durante as três semanas dos jogos, construção de um legado de transportes e ações que inspirem todo o país, como o encorajamento das atividades esportivas, a construção de uma identidade que reflita o espírito do país.
"No caso de Londres, mostramos a cidade como um lugar multicultural, um centro financeiro com pessoas de diferentes países do mundo, e não apenas um destino turístico", disse.
Segundo ele, o Brasil poderá se mostrar como "um símbolo de um mundo que está em mudança"
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