Bárbara Ladeia, Brasileconomico
Com a divulgação prevista para a próxima quarta-feira (27/10), os resultados trimestrais da Vale estão entre as informações mais esperadas pelo mercado de capitais na semana que vem.
Depois de ter fechado a sexta-feira (22/10) em baixa, o Ibovespa acumula alta de 0,15% no mês, o que totaliza uma valorização de 1,37% no ano. Na semana, o índice acumulou queda de 3,20%.
Após as recentes medidas do Banco Central no sentido de dificultar a entrada do investidor estrangeiro no mercado nacional, o mercado deverá dar uma leve arrefecida. "Vamos andar de lado pelos próximos dias", avalia Márcio Macedo, sócio-gestor da Humaitá Investimentos.
Somado a isso, a proximidade das eleições tem mantido o investidor resguardado, na espera de uma nova decisão do Banco Central após o processo eleitoral. "Ainda há o temor de medidas que impactem a bolsa diretamente", afirma Macedo.
Corporativo
Dentro desse cenário, estará no centro das atenções a divulgação de resultados aguardados pelos investidores.
O grande destaque são os números da Vale, que serão divulgados na próxima quarta-feira, após o fechamento dos mercados. "A empresa vai trazer o melhor resultado da sua história", sinaliza Macedo. Para ele, o mercado de minério de ferro tem sido o melhor setor dentro das commodities há muito tempo.
O sócio-gestor da Humaitá Investimentos avalia que os papéis da mineradora vinham bastante descontados. "Os investidores estavam muito apreensivos com a entrada de novos concorrentes nesse mercado, mas vão perceber que entre anunciar investimento em uma mina e trazer resultado, de fato, há um longo caminho", aponta.
Somado a isso, há preocupações em torno da China, maior mercado consumidor da Vale, que já dá sinais de redução do investimento. Macedo, no entanto, discorda que isso seja uma ameaça. "A China tende a continuar crescendo, não por investimento, mas por consumo. Isso não reduz o mercado da companhia", afirma.
Macedo entende as especulações em torno da saída de Roger Agnelli da presidência da empresa como uma "rebeldia sem causa". "A Vale tem trazido bons resultados. Se isso acontecer não será por falta de eficiência na gestão".
A corretora Spinelli divulgou em relatório, assinado pelo analista Max Bueno, suas expectativas para o resultado da companhia. Para a instituição, a Vale terá aumento na receita e no lucro, com expansão de margens operacionais.
Segundo a avaliação, o lucro líquido ajustado da companhia deverá avançar para R$ 8,581 bilhões. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve crescer 52,2% no comparativo com o trimestre anterior.
Também estão no radar dos investidores os resultados do setor de varejo. Para quinta-feira (28/10), o mercado aguarda a divulgação dos resultados da Hering e das Lojas Renner.
Câmbio
George Barros dos Santos, analista da Futura Investimentos, acredita que no mercado de câmbio ainda há espaço para novas altas. "O Banco Central vem forçando isso e trabalhar na venda nessa condição é muito arriscado", afirma.
Para ele, o mercado do dólar deve passar uma semana de estabilidade e redução no volume de operações. "Após as eleições, pode ser que venha uma nova medida do governo para pressionar a moeda".
Com a divulgação prevista para a próxima quarta-feira (27/10), os resultados trimestrais da Vale estão entre as informações mais esperadas pelo mercado de capitais na semana que vem.
Depois de ter fechado a sexta-feira (22/10) em baixa, o Ibovespa acumula alta de 0,15% no mês, o que totaliza uma valorização de 1,37% no ano. Na semana, o índice acumulou queda de 3,20%.
Após as recentes medidas do Banco Central no sentido de dificultar a entrada do investidor estrangeiro no mercado nacional, o mercado deverá dar uma leve arrefecida. "Vamos andar de lado pelos próximos dias", avalia Márcio Macedo, sócio-gestor da Humaitá Investimentos.
Somado a isso, a proximidade das eleições tem mantido o investidor resguardado, na espera de uma nova decisão do Banco Central após o processo eleitoral. "Ainda há o temor de medidas que impactem a bolsa diretamente", afirma Macedo.
Corporativo
Dentro desse cenário, estará no centro das atenções a divulgação de resultados aguardados pelos investidores.
O grande destaque são os números da Vale, que serão divulgados na próxima quarta-feira, após o fechamento dos mercados. "A empresa vai trazer o melhor resultado da sua história", sinaliza Macedo. Para ele, o mercado de minério de ferro tem sido o melhor setor dentro das commodities há muito tempo.
O sócio-gestor da Humaitá Investimentos avalia que os papéis da mineradora vinham bastante descontados. "Os investidores estavam muito apreensivos com a entrada de novos concorrentes nesse mercado, mas vão perceber que entre anunciar investimento em uma mina e trazer resultado, de fato, há um longo caminho", aponta.
Somado a isso, há preocupações em torno da China, maior mercado consumidor da Vale, que já dá sinais de redução do investimento. Macedo, no entanto, discorda que isso seja uma ameaça. "A China tende a continuar crescendo, não por investimento, mas por consumo. Isso não reduz o mercado da companhia", afirma.
Macedo entende as especulações em torno da saída de Roger Agnelli da presidência da empresa como uma "rebeldia sem causa". "A Vale tem trazido bons resultados. Se isso acontecer não será por falta de eficiência na gestão".
A corretora Spinelli divulgou em relatório, assinado pelo analista Max Bueno, suas expectativas para o resultado da companhia. Para a instituição, a Vale terá aumento na receita e no lucro, com expansão de margens operacionais.
Segundo a avaliação, o lucro líquido ajustado da companhia deverá avançar para R$ 8,581 bilhões. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve crescer 52,2% no comparativo com o trimestre anterior.
Também estão no radar dos investidores os resultados do setor de varejo. Para quinta-feira (28/10), o mercado aguarda a divulgação dos resultados da Hering e das Lojas Renner.
Câmbio
George Barros dos Santos, analista da Futura Investimentos, acredita que no mercado de câmbio ainda há espaço para novas altas. "O Banco Central vem forçando isso e trabalhar na venda nessa condição é muito arriscado", afirma.
Para ele, o mercado do dólar deve passar uma semana de estabilidade e redução no volume de operações. "Após as eleições, pode ser que venha uma nova medida do governo para pressionar a moeda".
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