Fonte de Santo Antônio da Patrulha, ponto turístico da velha cidade |
Todos os programas da TV
Globo estão ensinando o telespectador a como fazer o vídeo com o celular
deitado, aparecendo na frente de um ponto turístico de sua cidade e respondendo
à pergunta: que país você quer?. Praticamente todos os programas de jornalismo
estão insistindo em como fazer o vídeo, que precisa ter quinze segundos e ser
enviado à emissora. Vai que aquela que você fez aparece lá na programação.
Desde meados do ano
passado, com as discussões entre políticos, assessores de políticos e
profissionais de marketing eleitoral iniciando, o debate sobre a “nova política”
vem ganhando força. Muitos querem saber o que quer o brasileiro para o seu
país. O que pensa e, consequentemente, como vota o brasileiro. Voto no Brasil é
obrigatório. Com isso, a eleição é um assunto que sempre envolve muita gente
por essas bandas. Envolve muita gente, mas não quer dizer que todos estejam
envolvidos desde já com o assunto. Antes das eleições, ainda há o carnaval, a
páscoa, o Dia das Mães e a Copa do Mundo.
A eleição de 2018 e tudo
que envolve o seu entorno ainda é assunto de pouquíssimas pessoas. Políticos,
assessores de políticos e profissionais de marketing eleitoral. Saber o que
pensa o brasileiro acerca da política ainda é assunto que não tem base técnica.
Quem disser, hoje, que sabe, estará dando um tiro na lua. Pode até acertar,
mas, a probabilidade de erro é grande.
A Globo quer saber o que
seu telespectador pensa do Brasil. É um gesto bonito. Mas não vai ter lá muita
valia. A maioria dos brasileiros quer trabalhar, pegar os filhos na escola,
pagar as contas e guardar um dinheiro para o futuro. Muita gente, porém,
prefere receber tudo de graça. Essa minoria, infelizmente, acabar por gritar
mais e dizer que esse – do ganho fácil – é o Brasil que queremos.
A forma como os políticos
administram o Brasil pode deixar consequências bem sérias. Vejamos como está o
Rio de Janeiro atualmente. Os cariocas estão dominados pela criminalidade e vai
ser necessário muito trabalho e pulso firme para a coisa voltar para os eixos. O
Rio de Janeiro está sem controle, e hoje, com todas as investigações que culminaram
na condenação do ex-governador, a sociedade sabe que um grupo político se
apoderou criminosamente do governo fluminense para roubar. Aí não tem polícia
que segure a marginalidade.
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