Muito feio o que a imprensa gaúcha, especialmente a da
Capital, fez nos dias três e quatro deste mês de janeiro. Fazer toda uma
polêmica em torno de um pedido legítimo do prefeito Nelson Marchezan Jr. não
pegou bem. Ou, até pegou. Escrevemos sobre o “pegou” mais abaixo neste mesmo
texto. A parte que “não pegou” foi a tentativa de fazer uma polêmica envolvendo
a prefeitura e o governo do estado. Polêmica criada por alguns jornalistas que
detêm boa audiência e leitura, tentando criar um mal-estar entre o município e
o estado. Marchezan teria “passado por cima” ao pedir ao presidente Michel
Temer a proteção do Exército e da Força Nacional de Segurança para o dia 24 de
janeiro em Porto Alegre.
Ora, neste dia, o 24/01, diversas gangues estão prometendo,
desde o final do ano passado, “incendiar Porto Alegre”. São gangues travestidas
de movimentos sociais que inundam perfis de Facebook e Twitter dizendo que “vai
ter luta”, que “vai ter resistência popular”, durante o julgamento do recurso
do condenado Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª. Região, que fica no
Parque da Harmonia.
Luta, resistência popular e outros quetais também foram
citados pela presidente do Partido dos Trabalhadores, a também ré na Lava Jato
Gleisi Hoffmann. Citados como argumento de discursos voltados à militôncia petista para
fazer baderna em Porto Alegre no dia do julgamento.
Com todas essas informações, vindas todos os dias pela
internet, e também no canal oficial do Partido dos Trabalhadores, restou ao
prefeito Nelson Marchezan Jr. criar o fato político. Uma bela estratégia. Não
importa se pulou hierarquia ou passou por cima de algo. Quem está passando por
cima da lei são os movimentos feitos pela esquerda brasileira dando a entender
(e em muitos casos, falando claramente) que vai ter guerra civil. Ora, com todo
esse contexto de violência verbal, incitação, provocação e discurso de ódio que
os partidos de esquerda estão protagonizando, o prefeito fez o que tinha que fazer:
proteger sua comunidade.
Sobre o pegou bem. Marchezan fez certo. O alcaide cuida da
sua cidade. Marchezan, com seu ofício endereçado ao presidente Michel Temer,
ganhou boa parte da opinião pública que não quer baderna na cidade no mês de
janeiro. Dia 24 de janeiro, auge do Forno Alegre, ninguém quer ser impedido de
ir logo para casa por um bando de vagabundos colocando fogo em pneus. Ninguém
quer chegar atrasado para seus compromissos.
Marchezan agiu certo. E vamos acreditar na Justiça
brasileira.
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