Há pouco mais de duas semanas, Joaquim Barbosa lançou sua candidatura à presidência da República. Durante cerimônia no Supremo Tribunal Federal (STF) para colocar o seu retrato na galeria de ex-presidentes da corte, Barbosa afirmou que “a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação.” publicado originalmente em www.ilisp.org O ex-ministro, que se aposentou em 2014, aos 59 anos (mais de 10 anos antes do limite previsto em lei), alegando “ameaças”, subitamente descobriu que a cadeira presidencial é menos ameaçadora. As dores na coluna, que o faziam participar das sessões de julgamento da Ação Penal 470 (“Mensalão”) em pé, passaram. Tudo em nome de aplacar a dor da esquerda que pode ficar ver seu candidato principal, Lula, ser eleito presidente da cadeia; e que tem como plano C um político instável, falastrão e enrolador como Ciro Gomes. O Plano J ainda viria com a aura de “combate à corrupção” que nenhum pré-candidato canhoto pode alcançar. ...