Por Hevelisa Medeiros*
Diante do cenário de instabilidade econômica, com a mudança na economia global e nas organizações, consequentemente o emprego também adquiriu novas definições. Sendo necessidade de empregado e empregador, deixando de ser sinônimo de segurança e estabilidade, para significar trabalho e remuneração, voltado para habilidades e competências.
Em momentos de crise, as considerações sobre empregabilidade ficam mais evidentes, e a capacidade de conquistar e manter um emprego tornam-se flexíveis, sendo a segurança no emprego substituída pela aprendizagem. Iniciando assim, um processo de fornecimento de conhecimento que se pode disseminar por mais de uma organização, segundo o autor Idalberto Chiavenato.
Mas o que é empregabilidade? No seu livro Introdução à Teoria Geral da Administração (2003), Chiavenato escreve que empregabilidade significa o conjunto de habilidades necessárias para a pessoa manter-se colocado em uma empresa.
Neste novo ambiente, o profissional deve assumir responsabilidades para desenvolvimento de sua carreira, através de suas atitudes, habilidades e interesses, investindo em si, e em sua profissão, trazendo resultados, não somente para organização a qual atua, mas em suas atividades profissionais e consequentemente a sociedade.
Muitos textos sobre empregabilidade e gestão de carreiras, já definem o profissional do futuro com um cidadão prestativo, que está pronto para ouvir e desempenhar atividades estratégicas dentro da organização. Este profissional deve estar cada vez mais preparado e consciente de sua atuação, ciente da busca pelo conhecimento, e adequação ao mercado competitivo com grande avanço tecnológico.
O mesmo profissional que se qualifica e busca um melhor posicionamento no mercado, também deve se preocupar com conceitos éticos, competentes e verdadeiros, mantendo uma visão de futuro, capaz de aceitar novos desafios e confiante nas oportunidades que dependem de poder de decisão.
A empregabilidade depende também da capacidade de gestão da vida pessoal, construindo uma trajetória profissional motivada. O conhecimento técnico deve estar aliado à capacidade emocional do empregado em se relacionar. Em um mundo globalizado e competitivo, a capacidade de enfrentamento das adversidades e níveis elevados de estresse pode destacar o indivíduo em relação aos demais.
Quanto maior o nível de competitividade, mais destaca-se aquele que consegue manter-se de forma atuante, equilibrado emocionalmente e com disciplina para manter o crescimento profissional.
* Hevelisa Medeiros é Administradora e Professora do Curso de Administração da Uniasselvi
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