por Regina Chedid
Muito se tem falado em crise nos últimos meses. Os noticiários se ocupam praticamente só desse assunto. E aí? Vamos fechar os olhos e fazer de conta que tudo está bem?
Não, isso não resolveria nada. Talvez até piorasse as coisas, pois a acomodação é negativa.
Estar consciente do atual momento econômico e financeiro do País é uma questão de sobrevivência. No entanto, a reclamação constante cria um ambiente desagradável e não ajuda em nada a melhorar a situação, principalmente se não for acompanhada de uma atitude concreta para resolver o problema.
Na semana passada, li um artigo de um consultor financeiro que usou um exemplo tão simples quanto elucidativo. Ele dizia que, se numa empresa, um dos funcionários passa os dias desanimado, reclamando da crise, sem ânimo para o trabalho, falando dos preços altos e do faturamento baixo, não é preciso muito esforço para saber quem será o primeiro demitido se algum corte tiver de ser feito.
Há pouco tempo falamos sobre a visão cabalística sobre o poder da palavra. O tema é importante e merece ser retomado. Pensar sobre o que se diz e não despender energia preciosa em queixumes inúteis certamente tornará o ambiente de trabalho mais leve, e aqueles que forem criativos e inovarem terão mais chances de ultrapassar esse período difícil produzindo e fazendo circular a riqueza.
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