A Gabi Chanas é uma jornalista gaúcha, analista de conteúdo, indo e vindo da publicidade, sempre envolta e envolvida com as tendências. Ela chamou a atenção dos seus milhares de seguidores nesta semana em uma postagem, onde ela pedia para que seus amigos e amigas (migos e migas) NÃO comprassem seguidores, cliques, curtidas.
Estranho, né?
Pois bem. A Gabi Chanas (www.gabichanas.com) levantou a lebre das ofertas de um serviço que anda por aí que vende curtidas, cliques e até mesmo amigos seguidores. Tudo falso. Tudo fake. Eles, o pessoal das agências de publicidade, sabe diagnosticar e saber que aquela garotinha de nove anos que maquia barbies nem aqui nem na China (vamos falar disso logo abaixo) tem os zentos milhões de seguidores.
Pode ser que seja tudo pago.
Mas como?
Então... tem alguns lugares, na China, em Bangladesh, Índia, Angola, por exemplo, onde existem verdadeiras "fazendas de cliques". São lugares, não muito grandes, uma casa, um conjunto de salas comerciais, onde milhares de celulares ficam ligados a um computador - o servidor - fazendo exatamente... cliques, curtidas e até se passando por amigos. São os "bots", meio manuais, meio artesanais, que até assumem uma feição "humana". Há outros softwares robôs que fazem o mesmo serviço, mas não tem a "cara de gente" que as fazendas de cliques conseguem dar.
Facebook, Spotify, Instagram, twitter e outros podem receber esses "cliques" comprados.
O blog olhar digital traz mais detalhes e vídeos sobre essas fazendas.
Por isso, caríssimos, quando encontrar alguém que tenha se tornado "influenciador" digital, desconfie. Ele pode estar comprando amizades.
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