Para relembrar, uma das primeiras matérias publicadas pela Revista Rivazto, ainda quando era apenas na versão on line. Boa leitura!!!
Até os 23, 24 anos, Laís Tetour pensava em ser professora, como a mãe, Dalila. Professora de matemática. Em Santo Antônio. Sabia cantar muito bem, ganhava dinheiro animando bailes ao microfone dos conjuntos Casanova e Fantástico, por onde atuou um bom tempo. Canta muito bem desde os 14 anos de idade, já revelada pelos memoráveis festivais de valores da Escola Estadual Santo Antônio, lá nos idos de mil-novescentos-e-oitentas.
Há uns 16 anos, para felicidade de muita gente, Laís decidiu que iria ser cantora. Cantora de rock. E assim foi para Porto Alegre onde passou pela Banda Kooks, pela sua Foxxy Lady e por um monte de experiências solo ou com muita gente no palco. Sempre na levada rock. Ou rock pop. Rock & Pop.
Com o noivo Claudinho Fuhrmann, Laís gerencia sua banda Dedo de Dama. Uma das grandes remanescentes do cenário rock e pop gaúcho. Com uma média de 12 a 15 shows por mês, Laís hoje sente-se feliz por viver de música. E vive muito bem, no apartamento próprio no bairro Higienópolis, em Porto Alegre, comprado com o dinheiro da música.
Ela e o noivo oferecem várias opções de shows. Desde o básico banquinho e violão até shows maiores, com bastante gente no palco. E muito, muito rock.
Laís Tetour é uma patrulhense (do tempo em que o Caraá ainda era patrulhense) de sucesso. Sucesso que faz muitos donos de casas noturnas darem suas agendas a ela. Ou seja, na linguagem dos donos de bares e casas de shows, “dar a agenda” significa que a casa aproveita os dias que a artista tem para abrir-lhe o palco.
Laís é do tipo de gente que ama o que faz. Ama cantar, ama estar no palco, ama animar as plateias. E gosta de saber que as pessoas vâo mudando como vai mudando a tecnologia. “Essa coisa do pen drive, sabe?”, brinca. “As pessoas gravam milhares de músicas no pen drive, de tudo quanto é estilo… e ficam ouvindo”.
“Ai, quando vão ao show, querem um pen drive, um play list”, diz. Para Laís, hoje é comum a mesma pessoa na plateia pedir um “toca uma sertaneja” pedir também um AC/DC. “Super tranquilo”, diz a cantora. “Eu toco Fuego Lento logo depois de AC/DC, vou a Mamonas Assassinas, passo pela Kate Perry… tudo bem”. Eclética.
Não esqueça. Quando souber que a Dedo de Dama vai tocar em um lugar perto de onde você esteja, e se você gostar de rock, não deixe de conferir a voz forte da patrulhense Laís Tetour.
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