por Thais Heredia, do G1 A economia brasileira começa a dar sinais de que realmente tirou o pé do acelerador. Primeiro foi a indústria, agora a geração de empregos que começa a enfraquecer, indicando que o país reage com mais intensidade às medidas adotadas pelo governo para controlar a inflação e ao cenário turbulento da economia internacional. O que ainda não está claro para o economista Celso de Campos Toledo da LCA consultores, e para grande parte do mercado, é sobre qual será a atitude do BC diante da crise mundial e da tarefa de levar a inflação brasileira de volta ao centro da meta de 4,5%. “Com a crise externa, muda tudo. Se eu fosse o BC hoje e tivesse que tomar uma decisão, eu não faria nada porque o futuro está muito incerto. Mas acredito que, se não tivéssemos essa crise, seria um erro não subir a taxa de juros novamente”, avalia Toledo. O economista argumenta que a dinâmica da inflação ainda preocupa e seria muito importante que o...