Empresas chinesas estão alugando pessoas de feições ocidentais para que sirvam como supostos funcionários graduados ou parceiros nos negócios, segundo informa nesta terça-feira o site da rede americana de notícias CNN. O objetivo dessas companhias é causar uma boa impressão em reuniões e eventos corporativos.
Alguns cachês apurados na reportagem variam de US$ 40 (R$ 72) a US$ 300 (R$ 540) por um evento ou encontro, uma fortuna num país em que um operário que trabalha 50 horas por semana recebe menos de US$ 100 (R$ 180) por mês.
De acordo com a CNN, a explicação para essa prática corporativa está no conceito que os chineses fazem do rosto das pessoas e na ligação que elaboram entre as feições ocidentais e o poderio econômico.
Zhang Haihua, autor do livro Pense como um chinês, afirmou que os chineses consideram que aquilo que é de fora é melhor. Assim, se uma empresa contrata um estrangeiro, eles pensam ser porque ela deve ter muito dinheiro e importantes conexões do outro lado do oceano.
Esses falsos parceiros corporativos são chamados na China de "rosto de trabalho" ou "chaveiro branco" e basicamente precisam atender a três requisitos para a função: ser branco, falar nada no idioma chinês (ou só falar algo básico se solicitado) e estar sempre com aparência de quem acabou de sair de um avião.
Os ocidentais que fazem esse trabalho normalmente são atores ou modelos desempregados, professores de inglês ou outros tipos de expatriados em busca de algum dinheiro.
É muito comum servirem como uma espécie de "boneco pálido" num encontro corporativo em uma cidade menor para impressionar autoridades locais e satisfazer uma necessidade de parecer "internacional".
"Às vezes as empresas querem um cara estranho para ir a reuniões e conferências ou para ir a jantares e almoços e sorrir para os clientes e apertar as mãos das pessoas", conforme texto de um anúncio publicado na China para recrutar um "rosto de trabalho".
No ano passado, Jonathan Zatkin, um ator americano que vive em Beijing, posou como vice-presidente de uma companhia italiana de joalheria, sob a alegação de estar numa parceria com uma cadeia chinesa de joias há uma década, segundo sua entrevista à CNN.
Zatkin recebeu cerca de 2 mil iuan, o equivalente a US$ 300, para voar na companhia de um casal de modelos russos para uma pequena cidade na província central de Henan. Lá ele proferiu um discurso (em inglês) na grande cerimônia de abertura de uma joalheira.
Zatkin disse que ficou em um palco com o prefeito local e fez o discurso contando como estava orgulhoso de todo aquele trabalho que estavam fazendo na China há dez anos.
Alguns cachês apurados na reportagem variam de US$ 40 (R$ 72) a US$ 300 (R$ 540) por um evento ou encontro, uma fortuna num país em que um operário que trabalha 50 horas por semana recebe menos de US$ 100 (R$ 180) por mês.
De acordo com a CNN, a explicação para essa prática corporativa está no conceito que os chineses fazem do rosto das pessoas e na ligação que elaboram entre as feições ocidentais e o poderio econômico.
Zhang Haihua, autor do livro Pense como um chinês, afirmou que os chineses consideram que aquilo que é de fora é melhor. Assim, se uma empresa contrata um estrangeiro, eles pensam ser porque ela deve ter muito dinheiro e importantes conexões do outro lado do oceano.
Esses falsos parceiros corporativos são chamados na China de "rosto de trabalho" ou "chaveiro branco" e basicamente precisam atender a três requisitos para a função: ser branco, falar nada no idioma chinês (ou só falar algo básico se solicitado) e estar sempre com aparência de quem acabou de sair de um avião.
Os ocidentais que fazem esse trabalho normalmente são atores ou modelos desempregados, professores de inglês ou outros tipos de expatriados em busca de algum dinheiro.
É muito comum servirem como uma espécie de "boneco pálido" num encontro corporativo em uma cidade menor para impressionar autoridades locais e satisfazer uma necessidade de parecer "internacional".
"Às vezes as empresas querem um cara estranho para ir a reuniões e conferências ou para ir a jantares e almoços e sorrir para os clientes e apertar as mãos das pessoas", conforme texto de um anúncio publicado na China para recrutar um "rosto de trabalho".
No ano passado, Jonathan Zatkin, um ator americano que vive em Beijing, posou como vice-presidente de uma companhia italiana de joalheria, sob a alegação de estar numa parceria com uma cadeia chinesa de joias há uma década, segundo sua entrevista à CNN.
Zatkin recebeu cerca de 2 mil iuan, o equivalente a US$ 300, para voar na companhia de um casal de modelos russos para uma pequena cidade na província central de Henan. Lá ele proferiu um discurso (em inglês) na grande cerimônia de abertura de uma joalheira.
Zatkin disse que ficou em um palco com o prefeito local e fez o discurso contando como estava orgulhoso de todo aquele trabalho que estavam fazendo na China há dez anos.
Muito legal esse negócio!!!
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